Nietzsche e Brandes

a memória de um radicalismo aristocrático

Autores

  • Adilson Felicio Feiler Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS

DOI:

https://doi.org/10.1590/0101-3173.2022.v45n2.p13

Palavras-chave:

Nietzsche, Brandes, Memória, Cultura, Aristocracia

Resumo

O pensamento de Nietzsche é recepcionado na Escandinávia, através do historiador dinamarquês Georg Brandes. O historiador é atraído pelo aspecto aristocrático, o qual se depreende da leitura que Nietzsche realiza sobre a cultura. A radicalidade, a originalidade e a minuciosidade psicológica, que se reconhece no espírito filosófico do pensador alemão, permeiam a leitura que Brandes faz do autor de Zaratustra. O próprio Nietzsche dá testemunho do quanto seu nome, graças a Brandes, passa a ser conhecido na Dinamarca, em suas diversas cartas e outros escritos, atestando, inclusive, um correto entendimento de seu pensamento. Esta proposta tem o intuito de averiguar o papel que a memória, em seu sentido aristocrático, tem a contribuir na recepção nietzschiana, efetuada por Brandes. Em que medida a mnemotécnica pode apontar caminhos para uma cultura aristocrática, no contexto da Dinamarca de Brandes?

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Biografia do Autor

  • Adilson Felicio Feiler, Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS

    Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), São Leopoldo, RS – Brasil. 

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Recebido: 08/7/2021 - Aceito: 30/11/2021

Publicado

29-03-2022 — Atualizado em 20-03-2023

Edição

Seção

Artigos e Comentários

Como Citar

FEILER, Adilson Felicio. Nietzsche e Brandes: a memória de um radicalismo aristocrático. Trans/Form/Ação, Marília, SP, v. 45, n. 2, p. 13–38, 2023. DOI: 10.1590/0101-3173.2022.v45n2.p13. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/13167.. Acesso em: 14 dez. 2024.