Pensar como resposta ao desafio tecnológico?

a escola heideggeriana

Autores

  • Irene Borges-Duarte Universidade de Évora

DOI:

https://doi.org/10.1590/0101-3173.2021.v44dossier.02.p17

Palavras-chave:

Pensar, Tecnologia, Ser-em-propriedade, Heidegger, Arendt, Agamben

Resumo

A questão da tecnologia pode abordar-se de múltiplos pontos de vista e em análises particulares, mas requer um enquadramento global do seu paradigma, na época civilizacional que lhe corresponde. Pertencendo-lhe, o homem contemporâneo desenvolve uma forma dominante e incontornável de relação com as coisas e com os outros, marcada pelo modelo que nela impera. Heidegger chamou Ge-stell ao projecto de mundo tecnológico, e procurou descrever e desconstruir a sua figura, defendendo a necessidade de aprender a pensar, como recuperação possível de uma relação livre ante ela, capaz de abrir um outro projecto de mundo, focado no habitar e vivido como um “passo atrás”. Partindo de aí, o presente texto procura mostrar o alcance da ideia heideggeriana do pensar e da sua repercussão em Arendt e Agamben, enquanto manifestação do ser em propriedade e como alternativa à banal imersão na cultura tecnológica.

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Biografia do Autor

  • Irene Borges-Duarte, Universidade de Évora

    Pesquisadora Phenomenology and Culture Group – Praxis: Centre of Philosophy, Politics and Culture (University of Évora). Professora Associada do Departamento de Filosofia da Universidade de Évora, Évora – Portugal.

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Recebido: 08/01/2021 - Aceito: 08/3/2021

Publicado

17-05-2021 — Atualizado em 01-07-2022

Como Citar

BORGES-DUARTE, Irene. Pensar como resposta ao desafio tecnológico? a escola heideggeriana. Trans/Form/Ação, Marília, SP, v. 44, n. Special issue 1, p. 17–40, 2022. DOI: 10.1590/0101-3173.2021.v44dossier.02.p17. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/11425.. Acesso em: 6 dez. 2024.

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