Reflexões sul americanas

em defesa do filosofar abaixo do Equador

Autores

  • Abraão Lincoln Ferreira Costa Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)

DOI:

https://doi.org/10.1590/0101-3173.2022.%20v45esp.18.p357

Palavras-chave:

Brasil, Cabrera, Colonização, Ética negativa, Filosofia

Resumo

Com o auxílio do acadêmico e filósofo Julio Ramon Cabrera, o presente artigo desenvolve o estudo sobre uma filosofia desde o Brasil, dividindo-se em três momentos: primeiro, a denúncia contra os efeitos paralisantes causados a partir da colonização europeia, tendo assim obstacularizado há bastante tempo a atividade filosófica nos países latino americanos; segundo, a exposição dos elementos teóricos capazes de desconstruir a visão eurocêntrica da Filosofia e, por último, a apresentação da “ética negativa” cabrereana enquanto modelo de um pensar para além do regionalismo. O objetivo dessa investigação é corroborar a viabilidade de produções autóctones, cuja qualidade das pesquisas acadêmicas brasileiras garanta, sem qualquer margem de dúvidas, uma profícua interlocução junto aos filósofos já consagrados na tradição ocidental.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Abraão Lincoln Ferreira Costa, Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)

    Professor de Filosofia nos cursos de Educação e Direito do Centro Universitário Estácio de Brasília, Brasília, DF – Brasil.

Referências

ASSIS, Machado. Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Abril, 2010.

CABRERA, Julio Ramon. A ética e suas negações: não nascer, suicídio e pequenos assassinatos. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

CABRERA, Julio Ramon. Diário de um filósofo no Brasil. 2. ed. Ijuí: Unijuí, 2013.

CABRERA, Julio Ramon. Europeu não significa universal. Brasileiro não significa nacional. Nabuco: revista brasileira de humanidades, Belo Horizonte, n. 2, p. 1-46, 2014.

CABRERA, Julio Ramon. Margens das filosofias da linguagem. Brasília: Editora da UnB, 2009.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é filosofia? 2. ed. Trad.: Bento Prado Jr. e Alberto Alonso Muñoz. Rio de Janeiro: Editora 34, 2005.

GOMES, Roberto. Crítica da razão tupiniquim. Curitiba: Criar, 2008.

HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo. Trad.: Marcia de Sá Cavalcante. Parte I. Petrópolis: Vozes, 1988.

JAIME, Jorge. Diário de um filósofo no Brasil. In: JAIME, J. Temas filosóficos, Rio de Janeiro, 2003.

LOOSE, John. O homem e a ciência: introdução histórica à filosofia da ciência. Trad.: Borisas Cimbleris. Belo Horizonte: Itatiaia, 2000.

MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da Filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.

MELO SOBRINHO, Noéli. Apresentação In: NIETZSCHE, F. W. Escritos sobre educação. Tradução de Noéli C. M. Sobrinho. Rio de Janeiro/São Paulo: PUC-Rio/Loyola, 2003. p. 7-47.

NIETZSCHE, Friedrich. Humano, demasiado humano. Trad.: Paulo César de Sousa. São Paulo: Companhia de Bolso, 2012.

OSPINA, William. Pa que se acabe la vaina. Bogotá: Planeta, 2013.

Recebido: 14/8/2020 - Aceito: 28/01/2021

Publicado

06-01-2022 — Atualizado em 23-06-2022

Como Citar

Reflexões sul americanas: em defesa do filosofar abaixo do Equador. (2022). Trans/Form/Ação, 45(Special Issue 2), 357-378. https://doi.org/10.1590/0101-3173.2022. v45esp.18.p357