Comentário - Walter Benjamin, surrealismo e Zen

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Palavras-chave:

Walter Benjamin

Resumo

Como Francisco Pinheiro Machado enfatiza, em seu artigo, o movimento surrealista se colocou num ataque frontal contra a lógica cartesiana, a moralidade burguesa e o racionalismo. Para isso, adotou determinados procedimentos, a fim de conseguir desvencilhar-se das formas de pensamento da cultura ocidental. Os ensinamentos de Freud, assim como as teorias de Einstein, ajudaram o movimento a esquivar-se das ideias de causalidade e de onipotência da consciência. Assim, os surrealistas colocaram em seu lugar, conforme consta no Manifesto de Breton, os sonhos, a loucura, a imaginação e a intuição, como caminhos para acessar os aspectos mais recônditos e sombrios da mente humana.

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Biografia do Autor

Sônia Campaner Miguel Ferrari, PUCSP

Professora do departamento de Ciências da Linguagem e Filosofia da PUCSP.

Referências

BAHK, Juan W. Surrealismo y budismo Zen. Convergencias y divergencias. Madrid: Verbum, 1997.

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RAULET, Gérard. Einbahnstrasse. In: LINDNER, Burkhardt (Org.). Benjamin Handbuch: Leben-Werk-Wirkung. Stuttgart/Weimar: Metzler, 2006, p. 359-373.

Recebido: 12/01/2020 - Aceito: 20/01/202

Publicado

30-06-2020 — Atualizado em 13-07-2022

Como Citar

Ferrari, S. C. M. (2022). Comentário - Walter Benjamin, surrealismo e Zen. TRANS/FORM/AÇÃO: Revista De Filosofia Da Unesp, 43(2), 71–76. Recuperado de https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/10467

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