Biblioteca prisional
um espaço heterotópico
DOI:
https://doi.org/10.36311/1981-1640.2021.v15.e021001Palavras-chave:
Biblioteca prisional, Heterotopia, Espaços de privação de liberdade, Agente do devirResumo
O presente artigo procura evidenciar as bibliotecas prisionais como espaços heterotópicos, a partir do conceito proposto por Michel Foucault e, também, como agentes do devir. Neste sentido, o questionamento está centrado em verificar a aproximação entre as bibliotecas no cárcere com o conceito de heterotopia de Foucault, tendo como objetivo geral relacionar tais bibliotecas com a ideia de heterotopia. Trata-se de um exercício de reflexão teórica caracterizado como um estudo exploratório e de natureza qualitativa. Relativo à abordagem metodológica, buscou-se colocar lado a lado os aspectos que caracterizam as bibliotecas prisionais e os princípios que definem a concepção de heterotopia, de modo a destacar os traços característicos que permitem vislumbrar que tais bibliotecas são potenciais espaços heterotópicos. Conclui-se que as bibliotecas em ambientes prisionais são potentes espaços de devires e condizentes àquilo que podemos considerar um espaço heterotópico.
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