Da esperança ao conflito
desigualdade no acesso à água pelos trabalhadores rurais reassentados pela transposição do rio São Francisco no estado de Pernambuco – Brasil.
DOI:
https://doi.org/10.36311/2675-3871.2022.v3n8.p73-93Palavras-chave:
Conflito, Agricultores, Água, Rio São FranciscoResumo
A transposição do rio São Francisco prevê o acesso à água para uma população estimada em 12 milhões de pessoas na região semiárida do nordeste brasileiro. Uma parcela da população atingida por esse projeto é também potencialmente beneficiária do mesmo. Referimo-nos aqui aos agricultores reassentados em Vilas Produtivas Rurais (VPR), pelo Projeto Básico Ambiental (PBA), que visou reassentar os agricultores (proprietários ou não) atingidos ao longo das margens dos dois canais da transposição (Eixo Norte e Eixo Leste). Nosso estudo analisa um fenômeno socioambiental complexo ligado a uma política pública compensatória focada no reassentamento de populações atingidas, expropriadas e potencialmente beneficiárias do projeto de transposição em oito vilas pertencentes ao estado de Pernambuco. Trata-se de uma análise da situação das famílias reassentadas, como se dá o acesso dessas famílias à água e consequentemente a reprodução econômica e social da população envolvida.
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