MILTON SANTOS E O PROBLEMA DO MARXISMO DAS INSTÂNCIAS

Autores

  • Marcos Aurélio da Silva
  • Mateus Engel Voigt

DOI:

https://doi.org/10.36311/2526-1843.2024.v9n15.p5-23

Palavras-chave:

Milton Santos. Althusser. Geografia Crítica. Hegel. Gramsci.

Resumo

O artigo analisa a discussão que Milton Santos estabelece com Louis Althusser entre as décadas de 1970 e 1980 para a formulação das suas propostas de uma Geografia Crítica. O objetivo consiste em confrontar o estruturalismo do filósofo francês com a categoria de formação socioespacial então proposta pelo geógrafo brasileiro. Diferentemente do que ficou estabelecido na literatura, a conclusão do artigo aponta para um claro distanciamento entre os dois autores, uma vez que para Milton Santos as determinações da transformação social não se limitam às determinações em última instância, que ainda permanecem dominantes no estruturalismo de Althusser, sendo ao contrário um resultado da totalidade das relações sociais, a rigor relações socioespaciais. Essa forma de abordagem, com forte acento hegeliano, aproxima muito mais o geografo brasileiro de reflexões como aquelas desenvolvidas pelo marxismo de Antonio Gramsci.

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Biografia do Autor

  • Marcos Aurélio da Silva

    Professor dos cursos de graduação e pós-graduação em Geografia da Universidade Federal de Santa Catarina. Geógrafo pela Universidade Federal de Santa Catarina, mestre e doutor em Geografia Humana pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Estágio de Pós-doutorado em Filosofia Política na Università degli studi di Urbino ‘Carlo Bo’ (Itália).

  • Mateus Engel Voigt

    Geógrafo e mestre em Desenvolvimento Regional e Urbano pela Universidade Federal de Santa Catarina.

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Publicado

2024-12-02

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

SILVA, Marcos Aurélio da; VOIGT, Mateus Engel. MILTON SANTOS E O PROBLEMA DO MARXISMO DAS INSTÂNCIAS. Revista Práxis e Hegemonia Popular, [S. l.], v. 9, n. 15, p. 5–23, 2024. DOI: 10.36311/2526-1843.2024.v9n15.p5-23. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/PHP/article/view/16264.. Acesso em: 4 dez. 2024.