Melancolia e Náusea: do Destino Enquanto Fundamento do Caráter Trágico ao Absurdo Existencial

Autores

  • Thiago RODRIGUES

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-31732014000200010

Palavras-chave:

Melancolia. Destino. Trágico. Contingência. Páthos.

Resumo

A partir da perspectiva intelectualista grega, na qual o dualismo entre corpo e alma requer o primado do discurso racional [lógos] em detrimento do páthos filosófico, busca-se com este artigo associar a noção de “desmedida” [hybris] com a noção de melancolia. Essa associação ganha ainda mais relevo, quando a aproximamos da interpretação de Simone Weil para o poema épico de Homero, a Ilíada. Se essa aproximação se justifica, então é patente a aproximação entre o caráter trágico que odestino adquire, na perspectiva clássica, e a noção de contingência enquanto fundamento do absurdo existencial, no pensamento existencialista.

Publicado

18-12-2014

Edição

Seção

Artigos e Comentários

Como Citar

Melancolia e Náusea: do Destino Enquanto Fundamento do Caráter Trágico ao Absurdo Existencial. (2014). Trans/Form/Ação, 37(02). https://doi.org/10.1590/S0101-31732014000200010