O conceito de ritual no pensamento confucionista e suas implicações para a ordem social

Resumo

“Ritual” é um dos conceitos centrais da cultura confucionista. O duque Zhou desenvolveu a noção de “ritual”, como um conjunto de normas comportamentais, para manter o sistema hierárquico da linhagem ancestral e como regulamentações para governança estatal e práticas cerimoniais. O confucionismo pré-Qin herdou e inovou os rituais Zhou, formando o influente sistema ritual confucionista, profundamente enraizado na sociedade tradicional chinesa. O sistema ritual incorpora elementos de monarquia absoluta, reverência ancestral e piedade filial, refletindo os fatores culturais tradicionais da China. Ele detém funções sociais significativas, servindo como uma ferramenta poderosa para conservar a ordem social, promover a estabilidade e garantir o bem-estar das gerações futuras. Este artigo começa com os três principais aspectos da relação entre benevolência e ritual, governança por meio da virtude e ritual e lei. Ele explica o espírito de benevolência, a ética política amigável às pessoas e a moralidade inerente da lei, contida na ética da etiqueta confucionista. Ademais, analisa o valor moderno da cultura e do espírito da etiqueta confucionista, para a construção moral e legal da sociedade chinesa contemporânea.