Animalidade humana e naturalismo realista em Alasdair MacIntyre

Autori

  • José Elielton de Sousa UFPI

DOI:

https://doi.org/10.1590/0101-3173.2024.v47.n3.e02400215

Parole chiave:

Alasdair MacIntyre, Animalidade Humana, Naturalismo Realista

Abstract

O filósofo neoaristotélico, Alasdair MacIntyre, propõe, em Dependent Rational Animals (1999), uma ética das virtudes naturalista, ancorada na identidade animal do ser humano, juntamente com a vulnerabilidade e dependência às quais estamos submetidos, enquanto animais biologicamente constituídos. Ele reconhece que, ao usar o termo “bem” como referência direta ao florescimento dos membros de algumas espécies animais ou vegetais enquanto membros dessas espécies, está oferendo uma interpretação naturalista do bem, mas não deixa claro com que tipo de naturalismo está comprometido, não fornecendo maiores explicações sobre o que entende por bem natural, nem apresentando detalhes acerca de como resolver essa questão da relação entre o bem e suas propriedades naturais. Assim, cabe interrogar que tipo de naturalismo MacIntyre endossa. Seu naturalismo atende aos requisitos mínimos de uma proposta naturalista neoaristotélico atualizada? Essas são algumas das questões a serem analisadas no decorrer deste texto.

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Recebido: 17/04/2024 – Aprovado: 20/05/2024 – Publicado: 25/06/2024

Pubblicato

2024-06-20

Fascicolo

Sezione

Articoli

Come citare

SOUSA, José Elielton de. Animalidade humana e naturalismo realista em Alasdair MacIntyre. TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia, Marília, SP, v. 47, n. 3, p. e02400215, 2024. DOI: 10.1590/0101-3173.2024.v47.n3.e02400215. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/15858.. Acesso em: 21 nov. 2024.