Julgar sem preceptivas, julgar pelo universal: glosas modernistas a Kant

Autori

  • Priscila Rossinetti Rufinoni

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-31732010000200006

Parole chiave:

Juízos estéticos, Sensus communis, Arte moderna.

Abstract

Este artigo busca pensar os juízos estéticos da Terceira crítica de Kant, em relação aos discursos sobre a arte moderna. Propomos, de maneira didática, relacionar tais juízos kantianos à utopia da modernidade e às suas consequências (e críticas) contemporâneas. Não tencionamos, porém, fazer uma análise pormenorizada do pensamento de Kant, propriamente, mas expor as várias glosas que este recebeu, ao inaugurar um outro espaço para a Estética, principalmente no que se refere à arena comunitária na qual se agenciam os juízos e que torna possível uma arte ao mesmo tempo universal e sem regras fixas. Mais do que pensar a arte como “livre jogo”, ou como “bela” e como “finalidade sem fim”, pontos nodais da crítica de Kant, sem dúvida, interessa-nos investigar a perspectiva autorreflexiva que os juízos estéticos permitem. A interpretação do objeto-arte moderno não seria, em última instância, o exercício comunitário de um juízo?

Pubblicato

2010-12-10

Fascicolo

Sezione

Articoli e Recensioni

Come citare

Julgar sem preceptivas, julgar pelo universal: glosas modernistas a Kant. (2010). TRANS/FORM/AÇÃO:/Revista/De/Filosofia, 33(2), 95-112. https://doi.org/10.1590/S0101-31732010000200006