A natureza matemática: da alma da Terra como potência geometrizante no opúsculo Da neve hexagonal de Johannes Kepler

Auteurs-es

  • Anastasia Guidi Itokazu

DOI :

https://doi.org/10.1590/S0101-31732008000100004

Mots-clés :

Kepler, astronomia física, flocos de neve,

Résumé

Na física celeste apresentada em sua Astronomia nova, Kepler explica os movimentos planetários através da ação de uma certa força ou potência motriz solar. Em vista da aproximação feita no livro entre física celeste e explicações baseadas em “causas corpóreas”, chamam a atenção as numerosas passagens onde Kepler refere-se às noções de alma e mente planetária. No presente artigo discutimos esses trechos pouco comentados da Astronomia nova. Com o objetivo de iluminar a discussão, abordamos na segunda seção a definição de alma terrestre delineada por Kepler no opúsculo Da neve hexagonal, escrito logo após a publicação da Astronomia nova. Kepler atribui a forma hexagonal dos flocos de neve a uma certa faculdade formadora da alma da Terra, que agiria como uma potência geometrizante com a finalidade de otimizar a saída do calor no processo de congelamento.

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Publié

2008-01-01

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ITOKAZU, Anastasia Guidi. A natureza matemática: da alma da Terra como potência geometrizante no opúsculo Da neve hexagonal de Johannes Kepler. TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia, Marília, SP, v. 31, n. 1, p. 73–86, 2008. DOI: 10.1590/S0101-31732008000100004. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/969.. Acesso em: 22 nov. 2024.