Agostinho: a fé tem olhos próprios

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.1590/0101-3173.2019.v42esp.07.p115

Mots-clés :

Santo Agostinho, Fé, Sermão, Religião Cristã, Visão interior

Résumé

Trata-se de um comentário ao texto de santo Agostinho intitulado De fide rerum quae non videntur, na verdade, um sermão motivado pelos equívocos ou mesmo os enganos daqueles que não professavam a fé cristã. Provavelmente o texto foi escrito entre 420-425, tempo propício para fortalecer a fé nas coisas invisíveis, tendo em vista o horizonte que anunciava o declínio do Império Romano. Na composição do texto, em consonância com o estilo próprio de um sermão, são oito breves partes. Sem perder a coesão em torno do tema principal, Agostinho pode concluir que a fé tem olhos próprios capazes de ver – e de nos permitir crer – nas coisas invisíveis.

Recebido: 30/12/2019
Aceito: 30/12/2019

Biographie de l'auteur-e

  • Sílvia Maria Contaldo, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

    Professora de Filosofia Medieval na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), Belo Horizonte, MG – Brasil. Doutora em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (UFRGS). Membro do GT/Anpof Agostinho de Hipona e o Pensamento Tardo-antigo.

Publié

2020-01-30 — Mis(e) à jour 2022-07-24

Numéro

Rubrique

Articles et Commentaires

Comment citer

Agostinho: a fé tem olhos próprios. (2022). TRANS/FORM/AÇÃO:/Revista/De/Filosofia, 42(Special Issue), 115-134. https://doi.org/10.1590/0101-3173.2019.v42esp.07.p115