DEVERES INTERGERACIONAIS

COMO DEFINI-LOS A PARTIR DA FILOSOFIA?

Auteurs-es

  • Geraldo Alves TEIXEIRA JÚNIOR
  • Marijane Vieira LISBOA

DOI :

https://doi.org/10.1590/s0101-31732018000100003

Mots-clés :

Futuro, Incerteza, Tecnologia, Ética intergeracional, Dever intergeracional

Résumé

Conhecer os deveres que temos em relação às gerações futuras é cada vez mais urgente, diante da degradação individual, social e ambiental que a humanidade enfrenta. O presente artigo pretende mostrar, de início, a complexidade filosófica dessa questão, indicando que, nos enunciados sobre o assunto, há três pressuposições filosoficamente problemáticas: 1) haverá gerações futuras; 2) nossas ações são contingentes; e 3) somos responsáveis por nossos impactos sobre as próximas gerações. Discutimos essas suposições, por meio das questões sobre a eternidade do mundo, a existência da liberdade e o significado de dever, e abordamos, em seguida, as ideias convergentes de Hans Jonas e Ulrich Beck, as quais apontam que a singularidade do poder que a tecnologia conferiu ao ser humano requer agora um novo pensamento ético. 

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Publié

2018-05-23 — Mis(e) à jour 2022-07-24

Numéro

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Comment citer

TEIXEIRA JÚNIOR, Geraldo Alves; LISBOA, Marijane Vieira. DEVERES INTERGERACIONAIS: COMO DEFINI-LOS A PARTIR DA FILOSOFIA?. TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia, Marília, SP, v. 41, n. 1, p. 31–60, 2022. DOI: 10.1590/s0101-31732018000100003. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/7887.. Acesso em: 22 nov. 2024.