Consciência e temporalidade em Edith Stein:
em diálogo com Heidegger
DOI :
https://doi.org/10.1590/0101-3173.2021.v44n1.06.p95Mots-clés :
temporalidade, finitude, atualidade, presenteser recebido, ser recebidoRésumé
Resumo
O tema, consciência e temporalidade, é comum à filosofia fenomenológica e hermenêutica. Pretendemos neste artigo apresentar a teoria de Edith Stein sobre o tempo, baseando-nos na sua obra fundamental: Ser finito e ser eterno. Esta constrói-se na esteira da fenomenologia de Husserl, e como reação a Sein und Zeit de Heidegger; e ainda, apoiando-se na teoria do ato e da potencia de Tomás de Aquino. Stein constrói uma teoria do tempo centrada no presente. Aplicando a fenomenologia às ‘unidades de vivência, e aos conceitos de ‘ato’ e ‘potência’ de origem tomista, cria o conceito de ‘atualidade’, que compreende as três dimensões temporais. Criticando Heidegger, a autora sublinha que o ‘ser do ser finito’ é ‘um ser recebido’, que se constitui na relação de ‘abertura’ ao ‘ser eterno’. Na conclusão, propomos a possibilidade do reencontro com o passado (Heidegger) como análise preparatória para a ‘abertura’ ao ser eterno.
Palavras-chave: temporalidade, finitude, atualidade, presente, ‘ser recebido’
Téléchargements
Téléchargements
Publié
Numéro
Rubrique
Licence
© TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia 2021
Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution 4.0 International.
Este é um artigo publicado em acesso aberto sob uma licença Creative Commons.