Esperança e objetividade

uma critica da ciência

Auteurs-es

  • Rubem A. Alves

DOI :

https://doi.org/10.1590/S0101-31731974000100006

Mots-clés :

Religião, Ciência

Résumé

As ciências que se instauraram no mundo Ocidental têm tendido a classificar a religião como uma forma de falsa consciência e como uma força conservadora. "A religião é a consciência-de-si e o como-sentir-se do homem que ou ainda não se encontrou ou que voltou a perder-se" nos diz Marx. Ela é a flor com que o homem cobre a corrente que o aprisiona de forma que, não mais vendo a corrente, êle se imagina num jardim. E jardins não devem ser destruidos. Jardins devem ser cultivados, preservados, defendidos. Em decorrência disto, a religião teria uma função permanentemente conservadora: os homens "devem reconhecer e aceitar como uma concessão dos céus o próprio fato de serem eles dominados, controlados, possuídos".

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Publié

1974-01-01 — Mis(e) à jour 2023-02-10

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Comment citer

ALVES, Rubem A. Esperança e objetividade: uma critica da ciência. TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia, Marília, SP, v. 1, p. 79–90, 2023. DOI: 10.1590/S0101-31731974000100006. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/11982.. Acesso em: 25 nov. 2024.