CONSIDERAÇÕES SOBRE A ESPERANÇA EM ROUSSEAU

Autores/as

  • Telmir de Souza SOARES

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-317320150004000014

Palabras clave:

Rousseau. Voltaire. Esperança. Providência. Otimismo.

Resumen

A Carta a Voltaire representa, entre outras coisas, a resposta de Rousseau às críticas feitas pelo filósofo francês ao Segundo discurso. Se o Discurso, segundo Voltaire, deveria ser considerado como uma peça contra o gênero humano, o Poema sobre o terremoto de Lisboa poderia ser lido, segundo Rousseau, como um libelo contra a providência. Nesse sentido, a Carta oportuniza ao pensador
genebrino afirmar sua crença na providência e no otimismo, elementos fundamentais que são a base da esperança. A esperança, em Rousseau, se liga tanto ao sentimento quanto à razão: fundada na providência e no otimismo, ela acalenta nosso coração face às adversidades da vida, informando-nos que tudo vai bem com o todo. A esperança se relaciona à existência, à minha existência no agora; a esperança, em Rousseau, ajuda a viver no hoje, por isso ele reclama de Voltaire a transformação da esperança em engodo. Em suma, em Rousseau, a esperança está ligada ao presente e ao futuro, à razão e ao sentimento, e, em poucas palavras, à própria busca pela felicidade.

Biografía del autor/a

  • Telmir de Souza SOARES

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Publicado

22-09-2015

Número

Sección

Artículos y Comentarios

Cómo citar

CONSIDERAÇÕES SOBRE A ESPERANÇA EM ROUSSEAU. (2015). TRANS/FORM/AÇÃO:/Revista/De/Filosofia, 38(Special Issue). https://doi.org/10.1590/S0101-317320150004000014