O ESTATUTO DA PITIÉ NAS OBRAS DE ROUSSEAU

Autores/as

  • Marisa Alves VENTO

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-317320150004000013

Palabras clave:

Rousseau. Amor de si. Piedade.

Resumen

A hipótese apresentada neste texto é a de que a piedade, que Rousseau também denomina “segundo princípio”, encontrado por ele “ao meditar nas primeiras e mais simples operações da alma humana”, não é um princípio antagônico ao amor de si. Pretende-se mostrar como o dualismo radical dos princípios se renderia diante da evidência de uma unidade representada por um duplo movimento: o de fixar-se ou aderir-se em si (amor de si) e o de expansão, que seria a expressão da piedade. Desse ponto de vista, o segundo princípio teria um status complementar do amor de si e não opositivo a ele, como algumas interpretações propõem. Entretanto, é uma discussão complexa, uma vez que nela estão implicadas as controvérsias entre os intérpretes de Rousseau em relação à possível divergência da noção de piedade, no Segundo Discurso, no Emílio e no Ensaio sobre a Origem das Línguas, além das discussões em torno da datação do Ensaio.

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Biografía del autor/a

  • Marisa Alves VENTO

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    E-mail: labeditorial@marilia.unesp.br 

Publicado

22-09-2015

Número

Sección

Artículos y Comentarios

Cómo citar

VENTO, Marisa Alves. O ESTATUTO DA PITIÉ NAS OBRAS DE ROUSSEAU. TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia, Marília, SP, v. 38, n. Special Issue, 2015. DOI: 10.1590/S0101-317320150004000013. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/5383.. Acesso em: 22 nov. 2024.

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