¿O qué é uma filosofia da religião efectivamente criativa?
DOI:
https://doi.org/10.1590/0101-3173.2024.v47.n3.e02400184Palabras clave:
Filosofia da religião, História da filosofia, Metodologia, Historiografia, TeologiaResumen
Algumas estruturas conceituais e metodológicas são apresentadas neste artigo como as efetivas fontes que impedem a realização de uma filosofia da religião criativa. O artigo demonstra a invalidade da oposição entre historiografia da filosofia, como trabalho exegético ou reconstrutivo meramente reprodutivo, e filosofia criativa, como resolução ou dissolução de problemas. Uma suposta falta de criatividade não está calcada em um específico modelo metodológico ou pedagógico defasado, mas na ausência de investigação de uma série de pressupostos que constitui, simultaneamente, o que se pensa ser filosofia e o que se julga como história da filosofia. Esses pressupostos serão explicitados pelo esboço de uma teoria dos tropos fantasmas sobre religião. Ao fim, será destacado que as poucas discussões sobre teoria da história, história da historiografia filosófica e concretas investigações interdisciplinares são responsáveis por caricaturas tanto sobre fazer filosofia da religião quanto sobre fazer história da filosofia.
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Recebido: 22/10/2023 – Aprovado: 09/02/2024 – Publicado: 30/05/2024
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