¿O qué é uma filosofia da religião efectivamente criativa?

Autores/as

  • Fábio Antonio da Costa Colégio Pedro II

DOI:

https://doi.org/10.5072/0101-3173.2024.v47.n.pe02400184

Palabras clave:

Filosofia da religião, História da filosofia, Metodologia, Historiografia, Teologia

Resumen

Algumas estruturas conceituais e metodológicas são apresentadas neste artigo como as efetivas fontes que impedem a realização de uma filosofia da religião criativa. O artigo demonstra a invalidade da oposição entre historiografia da filosofia, como trabalho exegético ou reconstrutivo meramente reprodutivo, e filosofia criativa, como resolução ou dissolução de problemas. Uma suposta falta de criatividade não está calcada em um específico modelo metodológico ou pedagógico defasado, mas na ausência de investigação de uma série de pressupostos que constitui, simultaneamente, o que se pensa ser filosofia e o que se julga como história da filosofia. Esses pressupostos serão explicitados pelo esboço de uma teoria dos tropos fantasmas sobre religião. Ao fim, será destacado que as poucas discussões sobre teoria da história, história da historiografia filosófica e concretas investigações interdisciplinares são responsáveis por caricaturas tanto sobre fazer filosofia da religião quanto sobre fazer história da filosofia.

Biografía del autor/a

  • Fábio Antonio da Costa, Colégio Pedro II

    Docente no curso de Filosofia das Licenciaturas integradas em Humanidades do Colégio Pedro II, Rio de Janeiro, RJ – Brasil. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8058-5859.

Referencias

AQUINO, T. Suma Teológica. São Paulo: Loyola, 2001.

BIANCHI, L. Pour une histoire de la «double verité». Paris: Vrin, 2008.

BODÉÜS, R. Aristotle and the theology of the living immortals. Tradução de Jan Garrett. Nova York: State University of New York Press, 2000.

BONNECHERE, P.; PIRENNE-DELFORGE, V. Réflexions sur la religion grecque antique : comment appréhender le polythéisme? In: BONNECHERE, P.; PIRENNE-DELFORGE, V. (dir.). L’Esprit critique dans l’Antiquité I. Paris: Belles Lettres, 2019. p. 57-97.

BOULNOIS, O. Le desir de verité: vie et destin de la théologie comme science d’Aristote à Galilée. Paris : PUF, 2022.

BROCHARD, V. Os céticos gregos. 1. ed. São Paulo: Odysseus, 2009.

CALAME, C. “Mythe” et “rite” en Grèce : des catégories indigènes ? Kernos, Liège, v. 4, p.179-204, jan. 1991.

CURTIUS, E.R. Literatura europeia e Idade Média latina. São Paulo: Edusp, 1996.

DUMÈZIL, G. Idées romaines. Paris: Gallimard, 1969.

GUÉROULT, M. Dianoématique. Livro II. Paris: Aubier Montainge, 1979.

GUÉROULT. M. Lógica, arquitetônica e estruturas constitutivas dos sistemas filosóficos. Trans/Form/Ação, Marília, v. 30, n. 1, p. 235-246, 2007.

LAERK, M. Structural Analysis and Dianoematics: The History (of the History) of Philosophy according to Martial Gueroult. Journal of the History of Philosophy, Baltimore, v. 58, n. 3, p. 581-607, jul. 2020.

MARENBON, J. Why we souldn’t study Aquinas. 2017. Disponível em: https://www.academia.edu/32902867/Why_we_shouldnt_study_Aquinas. Acesso em: 21 out. 2023.

MEIJER, P. A. Philosophers, intellectuals and religion in Hellas. In: VERSNEL, H. S. (org.). Faith, Hope and Worship. Leiden: Brill, 1981.

PERELMAN, C.; OLBRECHTS-TYTECA, L. Tratado da argumentação: a nova retórica. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

PORTUGAL, A. C.; PORTUGAL, C. P. Por uma filosofia (da Religião) criativa: o problema da formação filosófica a partir de uma analogia com a música. Trans/Form/Ação, Marília, v. 46, Edição Especial 1, p. 23-52, 2023.

RUDHARDT, J. Notions fundamentales de la pensée religieuse et actes constitutifs du culte dans la Grèce classique. 2. ed. Paris: Picard, 1992.

SEABRA, M. R. Comentário a “Por uma filosofia (da religião) criativa”: o problema da formação filosófica a partir de uma analogia com a música. Trans/Form/Ação, Marília, v. 46, Edição Especial 1, p. 53-56, 2023.

Recebido: 22/10/2023 – Aprovado: 09/02/2024 – Publicado: 30/05/2024

Publicado

18-06-2024

Cómo citar

¿O qué é uma filosofia da religião efectivamente criativa?. (2024). TRANS/FORM/AÇÃO:/Revista/De/Filosofia, 47, e02400184. https://doi.org/10.5072/0101-3173.2024.v47.n.pe02400184