ENTRE LABORIOSOS E CONTEMPLATIVOS
O PAPEL DAS NOÇÕES DE TRABALHO E PREGUIÇA NO ENSAIO SOBRE A ORIGEM DAS LÍNGUAS, DE ROUSSEAU
DOI:
https://doi.org/10.1590/s0101-31732018000100005Keywords:
Trabalho, Ócio, Ensaio sobre a origem das línguas, Rousseau, AntropologiaAbstract
No Ensaio sobre a origem das línguas, texto publicado postumamente, em 1781, Rousseau reflete sobre certos aspectos da conformação antropológica e social, tendo em vista as diferentes configurações climáticas e geográficas nas quais os homens se encontram. O objetivo do artigo será examinar a importância das noções de trabalho e preguiça sobre elementos que, no Ensaio, constituem a antropologia desenvolvida por Rousseau. Para isso, buscaremos demonstrar como as diferentes dificuldades impostas pela natureza exigem variadas respostas aos obstáculos do meio ambiente. Estabelecendo uma polarização entre o Norte e o Sul, através de uma descrição das múltiplas espécies de trabalho, veremos como tais atividades moldarão, à sua maneira, as diferentes línguas e paixões que caracterizam os indivíduos setentrionais e do merídio: se, no Norte, o trabalho recalca as paixões, no Sul, encontramos uma condição que melhor se harmoniza com a preguiça natural do homem, atributo antropológico essencial ao sistema natural proposto por Rousseau.Published
2018-05-23 — Updated on 2022-07-24
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ENTRE LABORIOSOS E CONTEMPLATIVOS: O PAPEL DAS NOÇÕES DE TRABALHO E PREGUIÇA NO ENSAIO SOBRE A ORIGEM DAS LÍNGUAS, DE ROUSSEAU. (2022). Trans/Form/Ação, 41(1), 81-98. https://doi.org/10.1590/s0101-31732018000100005