A loucura como questão semântica: uma interpretação kantiana
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0101-31732009000100007Palavras-chave:
loucura, linguagem, fisiologiaResumo
: Apesar das mudanças do projeto kantiano, é possível identificar o problema da loucura como sendo abordado em duas perspectivas: uma fisiológica, outra semântica. A abordagem fisiológica corresponde ao modelo das ciências dos objetos dos sentidos externos. Já a abordagem semântica da loucura se desenvolve dentro da tarefa crítica da filosofia, isto é, como parte de uma investigação acerca do alcance e dos limites da razão humana. Nesse sentido, a loucura se insere em duas séries diferentes. No primeiro caso aparece vinculada às lesões cerebrais, problemas de percepção ou até mesmo em relação ao consumo de substâncias que alteram o funcionamento físico. No segundo caso se relaciona com o entusiasmo do desvario profético, o fanatismo religioso, o misticismo e até mesmo a ilusão metafísica. Para desenvolver o nosso trabalho apresentaremos elementos da abordagem fisiológica e da abordagem semântica encontradas em alguns dos diferentes textos e, por último, realizaremos algumas considerações sobre a possibilidade do desenvolvimento de um saber sobre a loucura em Kant.Downloads
Os dados de download ainda não estão disponíveis.
Publicado
10-01-2009
Edição
Seção
Artigos e Comentários
Licença
Copyright (c) 2021 TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Este é um artigo publicado em acesso aberto sob uma licença Creative Commons.
Como Citar
PEREZ, Daniel Omar. A loucura como questão semântica: uma interpretação kantiana. Trans/Form/Ação, Marília, SP, v. 32, n. 1, p. 95–117, 2009. DOI: 10.1590/S0101-31732009000100007. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/997.. Acesso em: 21 nov. 2024.