Da arqueologia às redes

jamais fomos modernos?

Autores

  • Monica Loyola Stival Universidade Federal de São Carlos - UFSCar

DOI:

https://doi.org/10.1590/0101-3173.2021.v44n2.19.p255

Palavras-chave:

Arqueologia, Redes, Foucault, Latour, ModernoS

Resumo

A noção de “rede” de Bruno Latour permite abrir uma perspectiva metodológica capaz de ultrapassar os limites da arqueologia de Michel Foucault. Para indicar o quadro conceitual em que a noção de arqueologia se instala, este artigo desenvolve uma discussão sobre a ciência moderna segundo a arqueologia de Foucault e segundo a posição de Gérard Lebrun, exposta em contraposição a Husserl (Krisis). A partir da questão principal que os une malgrado diferença importantes, a saber, o diagnóstico da dispersão das ciências positivas no início da modernidade – como início da modernidade –, será possível sugerir o interesse da noção latouriana de rede. E isso, mesmo mostrando que seu interesse implica exatamente o avesso do que insiste em sustentar Latour, o avesso da tese de que jamais fomos modernos.

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Biografia do Autor

  • Monica Loyola Stival, Universidade Federal de São Carlos - UFSCar

    Professora no Departamento de Filosofia e Metodologia das Ciências da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Doutora em Filosofia pela Universidade de Sâo Paulo (USP), realizou estágio doutoral na Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne em 2011-2012. Mestre em Filosofia também pela Universidade de São Paulo (USP) e bacharel em Filosofia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Pesquisa filosofia contemporânea e filosofia política, particularmente a obra de Michel Foucault. Os principais temas de interesse são: teoria política, relação entre moral, política e direito, a constituição do sujeito moderno e o liberalismo.

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Recebido: 23/10/2019 - Aceito: 30/4/2020

Publicado

25-06-2021 — Atualizado em 30-06-2022

Edição

Seção

Artigos e Comentários

Como Citar

STIVAL, Monica Loyola. Da arqueologia às redes: jamais fomos modernos?. Trans/Form/Ação, Marília, SP, v. 44, n. 2, p. 255–276, 2022. DOI: 10.1590/0101-3173.2021.v44n2.19.p255. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/9370.. Acesso em: 3 dez. 2024.

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