Princípio do prazer como regulador de uma civilização em declínio
DOI:
https://doi.org/10.1590/0101-3173.2019.v42n1.07.p123Palavras-chave:
Psicanálise, Freud, Princípio do prazer, Progresso, Declínio, Entropia.Resumo
Este artigo, em lugar do frequente pessimismo, tem por objetivo identificar no pensamento de Freud um ponto de vista evolucionista e finalista-declinista sobre o homem, a civilização e seus destinos. Para isto, recorre, sem cronologia, a várias obras de Freud onde apresenta seu ponto de vista conjectural que colocou em perspectiva os fatos históricos em ordem de progressos e avanços culturais, mas também como produtores de mal estar, de intolerância e de declínio civilizatório. Também destaca em sua obra pontos de vista compartilhados com o evolucionismo darwinista e com a entropia da física moderna, pondo em discussão a questão fundamental relativa à atribuição de validade da segunda lei da termodinâmica para além dos sistemas físicos inertes. O que permitiu identificar em Freud a consideração de que a entropia se aplica e orienta a evolução finalista dos sistemas biológicos e sociais.
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