SENSUALISMO E ANTIMATERIALISMO EM ROUSSEAU

Autores

  • Gustavo Cunha BEZERRA

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-31732016000300004

Palavras-chave:

Materialismo, Rousseau, Sensualismo

Resumo

Procuraremos analisar, neste artigo, o duplo movimento do pensamento rousseauniano, que, se, por um lado, se apresenta acentuadamente sensualista, principalmente nos primeiros livros do Emílio, por outro lado, encontra o limite desse sensualismo nas consequências extremas do materialismo de Diderot e Helvétius. Apontaremos aqui a proximidade de Rousseau com o pensamento que deriva da estátua hipotética de Condillac, mas que rejeita completamente a afirmação de que “julgar é sentir”, proclamada por Helvétius. Para o autor da Profissão de fé do Vigário saboiano, o julgamento não pode ser reduzido à passividade das sensações, mas é resultado da intervenção ativa do eu, uma vontade livre e inteligente.

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Biografia do Autor

  • Gustavo Cunha BEZERRA

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Publicado

08-09-2016 — Atualizado em 28-02-2023

Edição

Seção

Artigos e Comentários

Como Citar

BEZERRA, Gustavo Cunha. SENSUALISMO E ANTIMATERIALISMO EM ROUSSEAU. Trans/Form/Ação, Marília, SP, v. 39, n. 3, 2023. DOI: 10.1590/S0101-31732016000300004. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/6256.. Acesso em: 18 nov. 2024.