O Sócrates de Hannah Arendt

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DOI:

https://doi.org/10.1590/0101-3173.2019.v42n4.11.p201

Palavras-chave:

política, Arendt, filosofia, história.

Resumo

Com o fito de compreender as noções de história e juízo político, este artigo pretende mostrar a peculiar interpretação que Hannah Arendt faz da mais conhecida e discutida personalidade filosófica: Sócrates. Assim como outras idéias, tais como a de banalidade do mal, a natureza do terror totalitário e de espaço público, sua estrita pintura do filósofo grego nos demanda a tarefa de discriminar a diferença entre pensamento e ação. Seria acaso o juízo a ponte entre as atividades de pensamento e da ação política? Minha preocupação nesse ensaio é a de mostrar como Hannah Arendt estava procurando por um modo autêntico de filosofia política cujo maior exemplo seria Sócrates. No mesmo sentido, também nos debruçamos acerca do significado do juízo reflexionante, idéia bastante fecunda em sua obra que permanece ainda bastante alusiva.

Recebido: 11/07/2016
Aceito: 16/06/2017

Biografia do Autor

  • Augusto Bach, Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro)

    Professor Associado do Departamento de Filosofia da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), Guarapuava, PR – Brasil.

    Doutor em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos, SP – Brasil.

  • Juliano Orlandi, Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro)

    Professor Adjunto do Departamento de Filosofia da Unicentro, Guarapuava, PR – Brasil.

    Doutor em Filosofia pela UFSCar.

Publicado

02-01-2020 — Atualizado em 24-07-2022

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