O Estatuto do Corpo em Esquisse D’une Théorie Des Émotions, de Jean-Paul Sartre
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0101-31732013000300008Palavras-chave:
Sartre, Jean-Paul, Emoção, Corpo, Consciência, Psicologia, FenomenologiaResumo
Neste artigo, pretendo evidenciar algumas dificuldades que cercam a definição do estatuto do corpo em Esquisse d’une théorie des émotions (Esboço de uma teoria das emoções), obra de Jean-Paul Sartre publicada em 1939. Tais dificuldades, fundamentalmente, advêm do primado que a consciência adquire na eidética sartreana da emoção, o qual acaba por condicionar a atividade do corpo à espontaneidade da consciência. Trata-se, portanto, de uma posição teórica que guarda semelhanças com o intelectualismo, o qual, todavia, é objeto das críticas de Sartre desde o início da referida obra. Com o intuito de assinalar essas questões, procuro expor a eidética sartreana da emoção, dando ênfase ao estatuto problemático do corpo nela presente. Contudo, é necessário, antes dessa exposição, retomar o teor da censura às teorias psicológicas da emoção no texto de Sartre, em especial a de William James, bem como recuperar algumas teses centrais do próprio James a respeito da emoção.Downloads
Não há dados estatísticos.
Publicado
2013-12-09
Como Citar
FERRETTI, M. G. (2013). O Estatuto do Corpo em Esquisse D’une Théorie Des Émotions, de Jean-Paul Sartre. TRANS/FORM/AÇÃO: Revista De Filosofia, 36(3), 129–154. https://doi.org/10.1590/S0101-31732013000300008
Edição
Seção
Artigos e Comentários
Licença
Copyright (c) 2021 TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.