A potência do educar: coisa singular, diferença e democracia em Espinosa

Autores

  • Daniel Santos da Silva Unespar

DOI:

https://doi.org/10.1590/0101-3173.2024.v47.n1.e0240077

Palavras-chave:

Singularidade, Educação, Política, Democracia

Resumo

O conceito de coisa singular e suas pegadas ético-políticas, na filosofia de Espinosa, orientam o texto a seguir, que se propõe pensar conjuntamente educação e civilidade. Com o filósofo holandês, aprende-se que união e conflito não são termos contraditórios, nem ética nem politicamente; enquadrar, daí, um campo de ação educativo põe a questão da democracia como fundante de um combate cotidiano ao medo e à servidão. Assim, a lida com a destruição – que não está nos seres singulares, mas surge nos encontros – e a ideia espinosana de um exemplar da natureza humana – abrem espaço para caracterizar a intensidade política da virtude como esforço de agir livremente e que passa pela educação. O texto assinala, pois, tempos de educação, a partir da diversidade de temporalidades que agem no corpo social e político.

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Biografia do Autor

  • Daniel Santos da Silva, Unespar

    Professor de Graduação e Pós em Filosofia da Unespar, União da Vitória,  PR – Brasil e membro do grupo Teorias da Democracia na Filosofia Moderna e Contemporânea (CNPQ). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3841-2516.

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Recebido: 02/10/2023 - Aceito: 20/11/2023 - Publicado: 06/02/2024

Publicado

08-02-2024

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

SANTOS DA SILVA, Daniel. A potência do educar: coisa singular, diferença e democracia em Espinosa. Trans/Form/Ação, Marília, SP, v. 47, n. 1, p. e0240077, 2024. DOI: 10.1590/0101-3173.2024.v47.n1.e0240077. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/15186.. Acesso em: 7 dez. 2024.