A estrutura formal da argumentação de São Paulo e as suas possíveis relações com a lógica estóica
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0101-31731974000100011Palavras-chave:
Religião, Lógica EstóicaResumo
Todos quantos se interessam pelos estudos bíblicos estão a par do fato de que um grande número de exegetas e críticos tem procurado, com maior ou menor sucesso, há pelo menos um século, demonstrar a evidência de elementos estóicos na forma, no estilo, no vocabulário e até mesmo nas idéias de alguns dos autores do Novo Testamento. A discussão desse problema tão importante e tão amplo refoge, naturalmente, pelo menos em parte, aos objetivos de uma revista dedicada a questões filosóficas. Contudo, ele é aqui mencionado porque, em primeiro lugar, o tema do presente artigo é, de certo modo, aparentado com aquela questão e, depois, porque pretendo começar dizendo estranhar o total silêncio dos especialistas sobre a matéria que é objeto deste estudo. É verdade que duas coisas poderiam ocorrer no caso: ou a bibliografia, aliás, não pequena, a que, por um motivo ou outro, não tive acesso é exatamente aquela na qual o assunto é discutido; ou então, o silêncio se explica pela inconsistência e desrazão da minha hipótese. A publicação deste trabalho evidencia que não estou de acordo com a segunda alternativa. Apesar das imperfeições próprias de um estudo ainda incompleto, pareceu-me conveniente publicá-lo precisamente para ter oportunidade de receber as críticas construtivas dos especialistas e dos estudiosos dos campos envolvidos, aos quais, desde já, agradeço a colaboração .
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 1974 TRANS/FORM/AÇÃO: Revista de Filosofia
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Este é um artigo publicado em acesso aberto sob uma licença Creative Commons.