O Infinito e a Vida em Hegel

apontamentos a partir do terceiro capítulo da "Fenomenologia do Espírito"

Autores

  • Vinícius dos Santos Universidade Federal da Bahia (UFBA)

DOI:

https://doi.org/10.1590/0101-3173.2021.v44n3.33.p433

Palavras-chave:

Dialética, Infinito, Vida

Resumo

Um dos maiores percalços para a compreensão da lógica dialética de Hegel encontra-se na relação peculiar que ela estabelece entre finito e infinito. Mais precisamente, na tese da imanência dinâmica do finito no infinito, que permite ao pensamento hegeliano sustentar e compreender as contradições inerentes ao real, sem dissolvê-las ou fixá-las, por exemplo, ao modo kantiano. Tal problemática aparece de modo mais explícito, por exemplo, ao final do terceiro capítulo da Fenomenologia do Espírito, e demarca uma das inflexões mais importantes da obra, justamente no momento em que a consciência se depara com a infinitude e, por conseguinte, com a Vida enquanto movimento do próprio Espírito. É este agenciamento, que auxilia a desvendar algumas das linhas de força da dialética de Hegel, que iremos reconstruir neste artigo.

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Biografia do Autor

  • Vinícius dos Santos, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

    Professor adjunto do Departamento de Filosofia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador, BA – Brasil.

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Recebido: 30/8/2020

Aceito: 18/11/2020

Publicado

20-08-2021 — Atualizado em 02-07-2022

Edição

Seção

Artigos e Comentários

Como Citar

SANTOS, Vinícius dos. O Infinito e a Vida em Hegel: apontamentos a partir do terceiro capítulo da "Fenomenologia do Espírito". Trans/Form/Ação, Marília, SP, v. 44, n. 3, p. 433–452, 2022. DOI: 10.1590/0101-3173.2021.v44n3.33.p433. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/10883.. Acesso em: 21 nov. 2024.