LENIN E A REVOLUÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.36311/0102-5864.2020.v57n2.p33-46Palavras-chave:
Materialismo Histórico; Dialética; Revolução.Resumo
O centenário da Revolução de Outubro transcorreu num clima cultural e político claramente desfavorável ao livre confronto intelectual e bem pouco disposto a avaliar razões e heranças de um evento que, qualquer que seja nosso julgamento subjetivo, representa uma mudança radical de curso da história da humanidade, da qual não se pode ignorar. Isto acabou por condicionar toda tentativa analítica que buscasse abordar de maneira “desinteressada” a biografia do revolucionário russo, impossibilitando a avaliação sem preconceitos do conjunto de sua produção intelectual e política. Todavia, situar Lenin num mostruário de teratologia acaba dificultando uma investigação científica da importância de sua teoria; por conseguinte, de compreender o como e o porquê de uma teoria que, para além dos acontecimentos russos, abriu ao marxismo as portas de continentes distantes e periféricos, possibilitando processos revolucionários sequer imagináveis segundo os cânones do velho marxismo ocidental, preso aos paradigmas do positivismo determinista.
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