HUME ENTRE O CETICISMO E O NATURALISMO

Autores

  • Donizeti Aparecido Pugin Souza Mestrando em Filosofia pela Universidade Estadual de Maringá (UEM)

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-8900.2013.v5n09.4499

Palavras-chave:

Hume, Conhecimento, Causalidade, Ceticismo, Naturalismo

Resumo

Na corrente empirista, David Hume apresenta o caráter cognoscitivo do homem como essencial à compreensão de sua natureza. Distinguindo as percepções em Impressões e Ideias, inicia um complexo sistema epistêmico que culminará nos princípios associativos da mente humana. Um desses princípios, a causalidade, é a responsável pela formação de crenças no homem, devido à influência estabelecida pelo hábito ou costume. Nessa perspectiva, nossas crenças relacionadas à relação de causalidade entre dois objetos não passam de associações mentais, não possíveis de certeza e verificação empírica. Duas correntes de interpretação avaliam a filosofia humeana confirmando-a ora como cética ora como portadora de uma espécie de psicologismo ou naturalismo, sem, contudo, negar sua postura crítica em relação à Metafísica como forma de conhecimento. Analisando a origem das ideias e sua implicação na crítica e reconstrução da teoria da causalidade propostas por Hume abordamos o eixo de sua epistemologia que nos servirá de base para a compreensão de sua filosofia da natureza humana.

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Referências

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Publicado

2013-06-28

Edição

Seção

Artigos