HUME ENTRE O CETICISMO E O NATURALISMO
DOI:
https://doi.org/10.36311/1984-8900.2013.v5n09.4499Palabras clave:
Hume, Conhecimento, Causalidade, Ceticismo, NaturalismoResumen
Na corrente empirista, David Hume apresenta o caráter cognoscitivo do homem como essencial à compreensão de sua natureza. Distinguindo as percepções em Impressões e Ideias, inicia um complexo sistema epistêmico que culminará nos princípios associativos da mente humana. Um desses princípios, a causalidade, é a responsável pela formação de crenças no homem, devido à influência estabelecida pelo hábito ou costume. Nessa perspectiva, nossas crenças relacionadas à relação de causalidade entre dois objetos não passam de associações mentais, não possíveis de certeza e verificação empírica. Duas correntes de interpretação avaliam a filosofia humeana confirmando-a ora como cética ora como portadora de uma espécie de psicologismo ou naturalismo, sem, contudo, negar sua postura crítica em relação à Metafísica como forma de conhecimento. Analisando a origem das ideias e sua implicação na crítica e reconstrução da teoria da causalidade propostas por Hume abordamos o eixo de sua epistemologia que nos servirá de base para a compreensão de sua filosofia da natureza humana.
Descargas
Referencias
HUME, D. A Treatise of Human Nature. ed. David and Mary Norton. Oxford: Oxford University Press, 2006.
___________. An Enquiry concerning Human Understanding. ed. Tom L. Beauchamp. Oxford: Oxford University Press, 1999.
PASSMORE, J. Hume’s Intentions. London: Duckworth, 1980.
QUINE, W. Espécies Naturais. In: Ryle, G. et al. Ensaios. São Paulo: Abril Cultural, 1980, p.185-199.
SMITH, P. J. O ceticismo de Hume. São Paulo: Loyola, 1995.
STRAWSON, P. F. Ceticismo e Naturalismo: algumas variedades. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2008.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2013 Kínesis - Revista de Estudos dos Pós-Graduandos em Filosofia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.