DE MAGISTRO (OU CONTRA WITTGENSTEIN?): SOBRE A POSSIBILIDADE DE UMA FILOSOFIA DA LINGUAGEM EM AGOSTINHO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-8900.2020.v12n33.p261-281

Palavras-chave:

Agostinho, Filosofia da Linguagem, Signo, Antiguidade Tardia, Wittgenstein

Resumo

Nas Investigações Filosóficas, Wittgenstein conjectura de início sobre um modelo pré-teórico, de inspiração agostiniana, acerca dos modos de compreensão da linguagem; isto é, ele se questiona a respeito de uma noção de compreensão linguística com base em um paradigma cujo grande recurso seria a “ostensividade”. Todavia, essa percepção não parece corroborar com exatidão àquilo que de fato o filósofo de Hipona advoga em sua teoria. Portanto, o objetivo do artigo é o de compreender o que Agostinho entendia como linguagem, incluindo aí o aprendizado linguístico (a assimilação das palavras), e se de fato podemos considerar que ele estabeleceu uma tentativa genuína no sentido de conceber alguma sorte de filosofia nessa seara linguística, portanto, uma filosofia da linguagem.

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Publicado

2020-12-30

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Artigos