DE MAGISTRO (OU CONTRA WITTGENSTEIN?): SOBRE A POSSIBILIDADE DE UMA FILOSOFIA DA LINGUAGEM EM AGOSTINHO
DOI:
https://doi.org/10.36311/1984-8900.2020.v12n33.p261-281Palabras clave:
Agostinho, Filosofia da Linguagem, Signo, Antiguidade Tardia, WittgensteinResumen
Nas Investigações Filosóficas, Wittgenstein conjectura de início sobre um modelo pré-teórico, de inspiração agostiniana, acerca dos modos de compreensão da linguagem; isto é, ele se questiona a respeito de uma noção de compreensão linguística com base em um paradigma cujo grande recurso seria a “ostensividade”. Todavia, essa percepção não parece corroborar com exatidão àquilo que de fato o filósofo de Hipona advoga em sua teoria. Portanto, o objetivo do artigo é o de compreender o que Agostinho entendia como linguagem, incluindo aí o aprendizado linguístico (a assimilação das palavras), e se de fato podemos considerar que ele estabeleceu uma tentativa genuína no sentido de conceber alguma sorte de filosofia nessa seara linguística, portanto, uma filosofia da linguagem.
Descargas
Referencias
AGOSTINHO. Confissões. Tradução de J. O. Santos e A. A. Pina. São Paulo: Abril. Coleção Os Pensadores. 1973.
______. De Magistro. Tradução de A. Ricci. São Paulo: Abril. Coleção Os Pensadores. 1973.
______.De Doctrina Christiana. Edition and Translation by R. P. H. Green. Oxford: Clarendon Press. 1995.
BURNYEAT, M. F. Wittgenstein and Augustine De Magistro. Proceedings of the Aristotelian Society, Supplementary Volumes, Oxford. vol. 61. pp. 1 – 24. 1987.
CONNAGHAN, C. Signs, Language and Knowledge in St. Augustine’s De Magistro. 2004. 472 f. Tese (Doutorado em Estudos Clássicos) – Institute of Classical Studies. University College London. Londres. 2004.
KENNY, A. The Ghost of the Tractatus. In: G. VESEY (Org.). Understanding Wittgenstein. Institute of Philosophy Lectures. vol. 7, 1972/73. London: Macmillan. 1974.
LOPES DOS SANTOS, L. H. A harmonia essencial. In: NOVAES, A. (Org.). A crise da Razão. São Paulo: Companhia das Letras. 1996.
MARKUS, R. A. St. Augustine on Signs. Phronesis, Oxford. vol. 2. (1). pp. 60 – 83. 1957.
NOVAES FILHO, M. A razão em exercício – estudos sobre a filosofia de Agostinho. São Paulo: Discurso Editorial. 2007.
RUSSELL, B. On denoting. Mind, Oxford. vol. 14. nº. 56. pp. 479 – 493. 1905.
SANTOS, B; MULINARI, F. Agostinho e Wittgenstein em torno da linguagem: o problema da significação. Revista Mirabilia. nº 1. pp. 383 – 390. 2015.
SILVA FILHO, L. M. da. Desnaturalização da Política n’a Cidade de Deus em Agostinho. 2012. 154 f. Tese (Doutorado em Filosofia) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Universidade de São Paulo. 2012.
TODOROV, T. Théories du symbole. Paris: Éditions du Seuil. 1977.
WATSON, G. St. Augustine's Theory of Language. The Maynooth Review/Revieú Mhá Nuad, Maynooth. vol. 6. nº. 2. pp. 4–20. 1982.
WITTGENSTEIN, L. Philosophical Investigations. Translated by G.E.M Anscombe, P.M.S Hacker & Joachim Schulte. 4th Ed. Oxford: Blackwell. 2009.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Kínesis - Revista de Estudos dos Pós-Graduandos em Filosofia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.