The adoption process in single-parent families
DOI:
https://doi.org/10.36311/jhgd.v31.10364Keywords:
adoção, família, monoparentalidade, parentalidadeAbstract
Introduction: Social changes that have occurred in recent decades regarding the organization of families and gender roles have legitimized and given visibility to family arrangements that diverge from the traditional model. It is therefore important to study single-parent adoptive families and their specificities.
Objective: To analyze the adoption process and the arrival of the child in single-parent families.
Methods: Four adoptive mothers and one adoptive father, aged between 31 and 56 years, with children aged zero to five years at adoption were interviewed. The interviews portrayed the motivation and adoption process, the expectation of the arrival of the child, and the experience of single parenthood. The Thematic Analysis framework was adopted to explore the data.
Results: The adoption was motivated by the desire to start or expand the family and exercise parenting. The time waiting for the arrival of the child was used for the emotional and financial preparation to receive the new member of the family, and fears and anxieties related to the adoptive process were experienced. The children’s adaptation occurred in a short period and it was necessary for the participants to adapt their routine to the new family situation. In all cases, family support was observed.
Conclusion: The preparation for adoption benefited the parent-child adaptation process. The participation of the extended family as well as guidance from technical staff were relevant to the families.
Downloads
References
Dessen MA. Estudando a família em desenvolvimento: desafios conceituais e teóricos. Psicologia: ciência e profissão. 2010; 30(SPE):202-219. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1414-98932010000500010
Silva PS, Silva EXL, Lopes RCS, Frizzo GB. Diferentes configurações familiares de candidatos à adoção: implicações para os processos de habilitação. Estudos de psicologia (Natal). 2018(out./dez. 2017); 22(4):412-421. DOI: http://dx.doi.org/10.22491/1678-4669.20170042
Vieira LM, Bossardi CN, Gomes LB, Boze SDA, Crepaldi MA, Piccinini CA. Paternidade no Brasil: revisão sistemática de artigos empíricos. Arquivos brasileiros de psicologia. 2014; 66(2):36-52.
Souza MTC, Waquim BB. Do direito de família ao direito das famílias: a repersonalização das relações familiares no Brasil. Revista de Informação Legislativa, 2015; 52(205):71-86.
Rúbio MIJ, Pérez FV. Madres solteras por elección: representaciones sobrela fecundación sexual como vía de acceso a la maternidade. Chungará (Arica), 2012; 44(4):717-731. DOI: http://dx.doi.org/10.4067/S0717-73562012000400012
Santos YGS, Scorsolini-Comin F, Santos MA. Homoparentalidade masculina: revisando a produção científica. Psicologia: Reflexão e Crítica. 2013; 26(3):572-582. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-79722013000300017
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Política nacional de Assistência Social - PNAS/2004, Brasília, DF. (2005).
Nascimento CRR, Araujo IC, Biasutti CM. O direito à convivência familiar a partir da adoção: ampliando o entendimento sobre a família. In Rosa EM, Avellar LZ, editors. Psicologia, justiça e direitos humanos. Curitiba: Juruá; 2017. p. 112-127.
Oliveira Filho ADC, Abreu DS. Cem anos de adoção: idas e vindas de crianças na legislação brasileira. In Cordeiro ACF, et al., editors. 30 anos, 30 ideias: reflexões e práticas sobre infâncias, adolescências e juventudes. Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora; 2015. p. 155-162.
Rivas AM, Jociles MI, Moncó B. Las madres solteras por elección, ciudadanas de primera y madres de segunda? RIS, 2011; 69(1):121-142. DOI: http://dx.doi.org/10.3989/ris.2009.06.27
Alves JED, Cavenaghi S. Tendências demográficas, dos domicílios e das famílias do Brasil. [Internet]. 2012; 24:1-33. Disponível em: http://www.ie.ufrj.br/aparte/pdfs/tendencias_demograficas_e_de_familia_24ago12.pdf
Conselho Nacional de Justiça. (Brasil). Encontros e desencontros da adoção no Brasil: uma análise do cadastro nacional de adoção do Conselho Nacional de Justiça. (2013). Recuperado em 22 de maio de 2014. Disponível em: http://www.cnj.jus.br/images/pesquisasjudiciarias/Publicacoes/pesq_adocao_brasil.pdf
Agoglia IS, Torralbo HG. Monoparentalidades electivas en Chile: emergências, tensiones y perspectivas. Psicoperspectivas,2015;14(2):40-50. DOI: http://dx.doi.org/10.5027/PSICOPERSPECTIVAS-VOL14-ISSUE2-FULLTEXT-541
Jociles MI, Villaamil F. Madres solteras por elección: representaciones sobre la fecundación sexual como vía de acceso a la maternidade. Chungará (Arica), 2012; 44(4):717-731. DOI: http://dx.doi.org/10.4067/S0717-73562012000400012
Denardi AT, Bottoli C. E quando não é a mãe? A paternidade diante da monoparentalidade. Barbarói, 2017; 49:120-146. DOI: http://dx.doi.org/10.17058/barbaroi.v0i49.5305
Vieira EN, Souza L. Guarda paterna e representações sociais de paternidade e maternidade. Análise psicológica. 2010; 28(4):581-596. DOI: https://doi.org/10.14417/ap.376
Mannis VS. Single mothers by choice. Family Relations. 1999; 48(2):121-128. DOI: http://dx.doi.org/10.2307/585075
Santos CP, Fonsêca MCSM, Fonsêca CMSMS, Dias CMSB. Adoção por pais solteiros: desafios e peculiaridades dessa experiência. Psicologia: teoria. prática. 2011; 13(2):89-102.
Oliva A, Arranz E, Parra A, Olabarrieta F. Family structure and child adjustment in Spain. Jounal of Child and Family Studies. 2014; 23(1):10-19. DOI: http://dx.doi.org/10.1007/s10826-012-9681-2
Agoglia IS. Narrativas de mujeres que adoptan monoparentalmente en Chile: dispositivos de intervención y prácticas de resistencia. Revista de estudios sociales. 2018; 63(1):29-41. DOI: http://dx.doi.org/10.7440/res63.2018.03
Günther H. Pesquisa qualitativa versus pesquisa quantitativa: esta é a questão? Psicologia: teoria e pesquisa. 2006; 22(2):201-209. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-37722006000200010
Yin, RK. Case study research: design and methods. London: Sage; 1984.
Braun V, Clarke V. Using thematic analysis in psychology. Qualitative Research in Psychology, 2006; 3(2):77-101. DOI: http://dx.doi.org/10.1191/1478088706qp063oa
Palavecino C, Rodríguez P, Zicavo N. Vivencias de personas que optaron por la parentalidad adoptiva. Ciencias Psicológicas. 2015; 9(2):259-271.
Machado RN, Féres-Carneiro T, Magalhães AS. Parentalidade adotiva: contextualizando a escola. Psico. 2015; 46(4):442-451. DOI: http://dx.doi.org/10.15448/1980-8623.2015.4.19862
Rodríguez-Jaume MJ, Ruiz DJ. Estigma social y adopción internacional en España. ¿Es la família adoptiva um modelo familiar menos auténtico que los basados en lazos biológicos? Papers: Recista de Sociologiá. 2015; 100(2): 211-236. DOI: http://dx.doi.org/10.5565/rev/papers.2070
Grotevant HD, McDermott JM. Adoption: biological and social processes linked to adaptation. Annual review of psychology. 2014; 65: 235-265. DOI: https://doi.org/10.1146/annurev-psych-010213-115020
Cecílio MS, Scorsolini-Comin F. Parentalidades adotiva e biológica e suas repercussões nas dinâmicas conjugais. Psicologia: ciência e profissão. 2016; 36(1): 171-182. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1982-3703003832015
Morelli AB, Scorsolini-Comin F, Santeiro TV. O “lugar” do filho adotivo na dinâmica parental: revisão integrativa de literatura. Psicologia Clínica. 2015; 27(1):175-194. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0103-56652015000100010
Pena M. La integración de niños y niñas a famílias adoptivas em argentina, conexiones legítimas. Revista Lationoamerica de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud. 2016; 14(1):445-461. DOI: http://dx.doi.org/10.11600/1692715x.14130130415
Huber MZ, Siqueira AC. Pais por adoção: a adoção na perspectiva dos casais em fila de espera. Psicologia: teoria e. prática. 2010; 12(2):200-216.
Sequeira VC, Stella C. Preparação para a adoção: grupo de apoio para candidatos. Psicologia: teoria e. prática. 2014; 16(1):69-78. DOI: http://dx.doi.org/10.15348/1980-6906/psicologia.v16n1p69-78
Gondim AK, Crispim CS, Fernandes FHT, Rosendo JC, Brito TMC, Oliveira UB, Nakano TC. Motivação dos pais para a prática da adoção. Boletim de Psicologia. 2008; 58(129):161-170.
Presidência da República (Brasil). Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências [Internet]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm
Presidência da República (Brasil). Lei Federal nº 12.010, de 3 de agosto de 2009 [internet]. Lei Nacional da Adoção. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm
Queiroz ACA, Brito L. Adoção tardia: o desafio da garantia do direito à convivência familiar e comunitária. Textos contextos.2013; 12(1):55-67.
Bicca A, Grzybowski LS. Adoção tardia: percepções dos adotantes em relação aos períodos iniciais de adaptação. Contextos Clínicos. 2014; 7(2):155-167. DOI: http://dx.doi.org/10.4013/ctc.2014.72.04
Segalin A. Serviço social e viabilização de direitos: a licença/salário-maternidade nos casos de adoção. Serviço Social e Sociedade. 2013; 115:581-594. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0101-66282013000300010
Lamb ME. Mothers, fathers, families and circumstances: factors affecting children’s adjustment. J. Applied Developmental Science. 2012; 16(2):98-111. DOI: http://dx.doi.org/10.1080/10888691.2012.667344
Cúnico SD, Arpini DM. Família e monoparentalidade feminina sob a ótica de mulheres chefes de família. Aletheia. 2014; 43-44.
Rufino S. Uma realidade fragmentada: a adoção inter-racial e os desafios da formação de uma família multirracial. Revista Katálysis, 2002; 5(1):79-88.
Valério TAM, Lyra MCDP. A construção cultural de significados sobre adoção: um processo semiótico. Psicologia e Sociedade. 2014; 26(3):716-725. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-71822014000300020
Giacomozzi AI, Nicoletti M, Godinho EM. As representações sociais e as motivações para adoção de pretendentes brasileiros à adoção. Psychologica. 2015; 58(1):41-64. DOI: http://dx.doi.org/10.14195/1647-8606_58-1_3
Maux AAB, Dutra E. Do útero à adoção: a experiência de mulheres férteis que adotaram uma criança. Estudos de Psicologia (Natal). 2009; 14(2):113-121. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-294X2009000200004
Otuka, LK, Scorsolini-Comin, F, Santos, MA. A configuração dos vínculos na adoção: uma atualização no contexto latino-americano. Journal of Human Growth and Development. 2009; 19(3): 475-486. DOI: https://doi.org/10.7322/jhgd.19935
Palacios J, Román M, Camacho C. Growth and development in internationally adopted children: extent and timing of recovery after adversity. Child: care, health and development. 2011; 37(2):282-288. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1365-2214.2010.01142.x
Gorin MC, Mello R, Machado RN, Féres-Carneiro T. O estatuto contemporâneo da parentalidade. Revista da. SPAGESP. 2015; 16(2):3-15.
Góis, CA. O estranho e o fantástico: uma intervenção terapêutica em um caso de adoção. Journal of Human Growth and Development. 2005; 15(2): 111-118. DOI: https://doi.org/10.7322/jhgd.19763
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Carolina Monteiro Biasutti, Célia Regina Rangel Nascimento
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.