The Presence of the Business Community in the Brazilian Public Education and the New Type of Precariousness of Teacher Labor
DOI:
https://doi.org/10.36311/2236-5192.2017.v18n2.03.p27Keywords:
Labor-Education, Teacher Labor, Precariousness of a newtypeAbstract
This article publicize discussions that were raised in studies and researches aboutthe commodification of education and the resulting precariousness of teacher labor in the state public schools in Rio de Janeiro, Brazil. We highlight two movements: i) the growing presence of organized business groups interfering both in educational policies and inside public school systems through public-private partnerships; ii) and the growing teachers’ resistance against the intensified precariousness of teacher labor in a context of privatization. Our hypothesis is that the current situation of commodification-privatization of public education in Brazil and the changes in labor market contribute to the formation of a new type of precariousness of teacher labor in public schools. Referenced in the debates about work-education, in the theories of the sociology of labor, especially Ricardo Antunes and Giovanni Alves, and the theory of the State in Gramsci, we make this theoretical work when looking for elements to our analysis and develop the notions of “precariat professorate”, “formal stable professorate” and “subjectively toyotizated professorate”.
Recebido em: 29 de setembro de 2016.
Aceito em: 05 de outubro de 2017.
Downloads
References
ALVES, Giovanni. Dimensões da precarização do trabalho: ensaios de sociologia do trabalho. Bauru: canal6, 2013.
______. Trabalho e subjetividade: o espírito do toyotismo na era do capitalismo manipulatório. São Paulo: Boitempo, 2011.
ANTUNES, Ricardo. A nova morfologia do trabalho e suas principais tendências. In: ANTUNES, Ricardo. (org.) Riqueza e miséria do trabalho no Brasil II. São Paulo: Boitempo, 2013. p. 13-27.
BRAGA, Ruy. A política do precariado: do populismo à hegemonia lulista. São Paulo: Boitempo, 2012.
BRASIL. Presidência da República. Lei n. 9.970, de 23 de março de 1999. Dispõe sobre o marco Legal das Organizações da Sociedade Civil de Interesse público. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9790.htm. Acesso em: 26 set. 2017.
BRASIL. Presidência da República. Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Brasília, 1995. Disponível em: http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/publicacoes-oficiais/catalogo/fhc/plano-diretor-da-reforma-do-aparelho-do-estado-1995.pdf Acesso em: 05 out. 2017.
COUTINHO, Carlos Nelson. A época neoliberal: revolução passiva ou contra-reforma? Revista Novos Rumos, Campinas, v. 49, n. 1, p. 117-126, jan./jun. 2012. Disponível em: <http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/novosrumos/article/view /2383/1943>. Acesso em: 4 mar. 2012.
COUTINHO, Carlos Nelson. O Estado brasileiro: gênese, crise e alternativas. In: LIMA, Júlio C. e NEVES, Lúcia M. W. (Orgs.). Fundamentos da educação escolar do Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: Fiocruz, EPSJV, 2006. p.173-200.
COUTINHO, Carlos Nelson. Marxismo e Política: a dualidade de poderes e outros ensaios. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1996.
FERNANDES, Florestan. Capitalismo Dependente e classes sociais na América Latina. Rio de Janeiro: Zahar, 1973.
FONTES, Virgínia. Capitalismo, exclusões e inclusão forçada. In: FONTES, Virgínia. Reflexões im-pertinentes: história e capitalismo contemporâneo. Rio de Janeiro (RJ): Bom texto, 2005. p.19-50.
FREITAS, Luiz Carlos. Os reformadores empresariais da educação: da desmoralização do magistério à destruição do sistema público de educação. Educação e Sociedade, Campinas, v. 33, n. 119, p. 379-404, abr/jun, 2012.
GIFE. Guia Gife de Investimento Social Privado: como iniciar um Programa de Ação Social na sua Empresa, São Paulo: Gife, 2002.
GIFE. Guia Gife: Investimento Social Privado na Educação. São Paulo: Gife, 2003.
GIFE. Censo Gife 2009. São Paulo: Gife, 2009.
GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira. 1984.
GRAMSCI, Antonio. Cadernos do cárcere. V. 4. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
GRAMSCI, Antonio. Cadernos do Cárcere. V.2. Os Intelectuais. O princípio educativo. Jornalismo.Rio de Janeiro/RJ: Civilização Brasileira, 2000a.
GRAMSCI, Antonio. V.3. Maquiavel, Notas sobre o Estado e a política. Rio de Janeiro/RJ:Civilização Brasileira, 2000b.
IAMAMOTO, Marilda. O Serviço Social na cena contemporânea. Disponível em: <http://cressmt.org.br/upload/arquivo/pos_graducao_cfess_2010.pdf>. Acesso em: 11 dez. 2013.
LINHART, Daniéle. Modernisation et précarisation de la vie au travail. Papeles del CEIC, Leioa, n. 43, p. 1-19, mar. 2009. Disponível em: <http://www.identidadcolectiva.es/pdf/43.pdf>. Acesso em: 22 mar. 2016.
LUKÁCS, György. Para uma ontologia do ser social II. São Paulo: Boitempo, 2013.
MAGALHÃES, Ligia; MOTTA, Vania. Tecnologia Social: massificação periférico-dependente revestida pelo discurso de universalização da educação básica brasileira. In: ANDRADE, Juarez (org.). O Estado Brasileiro e a Educação Básica: difíceis caminhos da universalização. Rio de Janeiro: Editora AMC Guedes, 2015. p. 175-196.
MARX, Karl. e ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. Introdução Jacob Gorender; tradução Luis Cláudio de Castro e Costa. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
MÉSZÁROS, István. A crise estrutural do capital. São Paulo: Boitempo, 2009.
MOTTA, Vania. Ideologia do capital social – atribuindo uma face mais humana ao capital. Rio de Janeiro: FAPERJ/Ed. UERJ, 2012.
SILVA, Amanda M. Valores e Usos do Tempo dos Professores: a (con)formação de um grupo profissional. 172f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014.
STANDING, GUY. O precariado: a nova classe perigosa. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2014.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico consistem na licença Creative Commons Attribution 4.0 International License: são permitidos o compartilhamento (cópia e distribuição do material em qualquer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado para quaisquer fins, inclusive comerciais.
Recomenda-se a leitura para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.