Comunicação emocional de bebês

reflexões a partir de estudos sobre a gestão participativa

Resumo

A proposta deste artigo é apresentar reflexões sobre o papel e o valor da atuação e contribuição da gestão escolar no desenvolvimento das capacidades humanas dos bebês a partir de ações didático-formativas – especialmente os processos de formação continuada dos educadores – com base na materialização dos preceitos do Projeto Político Pedagógico (PPP) e da Teoria Histórico-Cultural. Trata-se de discutir contextos propícios para a efetividade do binômio cuidar e educar como fundamento da prática docente. Ao eleger a THC como base para o desenvolvimento do trabalho, a equipe pedagógica de uma Escola Municipal de Educação Infantil de uma cidade do interior de São Paulo busca desenvolver uma gestão participativa, consistente e humanizadora, o que enriquece e qualifica as atividades propostas pelos professores e evidencia o lugar assumido pela criança como sujeito ativo no ambiente escolar. Os resultados dos estudos de tipo bibliográfico e documental sinalizam que é fundamental a participação de toda a comunidade escolar na elaboração do PPP, evidenciando o trabalho da gestão escolar como fomento para criar condições a fim de que todos os profissionais atuantes na escola se apropriem e expressem no dia a dia escolar ricas articulações contínuas entre teoria e prática. Esse trabalho colaborativo e transparente é orientado pela compreensão da importância de cada um dos envolvidos esse processo de educação e desenvolvimento do bebê, envolvendo professores e demais educadores como sujeitos mediadores nas atividades da criança com o seu entorno por meio da comunicação emocional no primeiro ano de vida. Com isso, as discussões se encaminham para afirmar o papel da equipe gestora como essencial na potencialização de práticas que materializem o que é apresentado teoricamente, mediante a adoção de uma base teórica capaz de contribuir para qualificar o pleno desenvolvimento da criança e também de toda a equipe de educadores, qualificando as relações e potencializando êxito do processo de humanização no primeiro ano de vida.