Ciência da Informação, Artes e Museus
uma leitura transversal dos impactos das infocognotecnologias nos museus de arte
DOI:
https://doi.org/10.36311/1981-1640.2023.v17.e023045Palavras-chave:
Transformação digital, Museu de artes, Infocognotecnologias, Preservação digital, Plano de gestão museológicaResumo
Este artigo é resultado de pesquisa realizada no Laboratório de Poéticas Fronteiriças (LabFront - UEMG/CNPq), um grupo de pesquisa, desenvolvimento e inovação que tensiona as fronteiras de campos artísticos, científicos e tecnológicos. O nosso objetivo é discutir os impactos produzidos pelo desenvolvimento infocognotecológico (ICT) nos museus e sua gestão. O artigo apresentará nossos resultados no mesmo tom de nossa pesquisa que tem caráter exploratório e teórico-analítico. Para alcançar o nosso objetivo, realizamos uma análise a partir das transformações digitais e da ideia de plano de gestão museológico entendendo de modo transversal as contribuições da Ciência da Informação, Museologia e Artes. No artigo, apresentamos como está ocorrendo um processo de convergência Nanotecnológica, Biotecnológica, Infotecnológica e Cognotecnológica (NBIC) com as artes, bem como mostramos o papel central da informação nessa confluência de campos. Com este artigo, nós buscamos contribuir com reflexões atuais sobre a formação de plano de gestão em museus de artes entendendo-os como espaços informacionais museológicos.
Downloads
Referências
Burke, Verity; Jørgensen, Dolly; Jørgensen, Finn Arne. Museums at home: Digital initiatives in response to COVID-19. Norsk museumstidsskrift, v. 6, n. 2, 2020, pp. 117-123, https://www.idunn.no/doi/full/10.18261/issn.2464-2525-2020-02-05. Acessado 05 ago. 2023.
Brasil. Política Nacional de Museus: memória e cidadania. Ministério da Cultura, 2003, https://www.museus.gov.br/wp-content/uploads/2010/01/politica_nacional_museus.pdf. Acessado 05 ago. 2023.
Brasil. Decreto nº 8.124, de 17 de Outubro de 2013. Casa Civil, Brasília, 2013. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/decreto/d8124.html. Acessado 05 ago. 2023.
Freire, Karla. Sales, Luana. e Sayão, Luís Fernando. 2020. Curadoria digital no contexto artístico e cultural: possibilidades de reuso de dados de arte. Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação. vol. 25, 2020, pp. 01–21, https://brapci.inf.br/index.php/res/v/149140. Acessado 09 ago. 2023.
Gobira, Pablo; Corrêa, Fernanda. A preservação digital da poesia: uma análise do Arquivo Digital da PO.EX. In: Gobira, Pablo (Org.). A memória do digital e outras questões das artes e museologia, 1ed, Belo Horizonte: EdUEMG, 2019, v. 1, pp. 165-188.
Gobira, Pablo; Corrêa, Fernanda. Como preservar a arte computacional? Ações curatoriais para a criação e a manutenção de acervos. In: I Congresso do Núcleo Interdisciplinar de Estudos da Imagem, Belo Horizonte: Ninfa/FAFICH, 2016. v. 1. pp. 1-10.
Gobira, Pablo; Silva, Emanuelle. About reality: Relations between museums and virtual reality. Virtual Creativity, v. 9, n. 1-2, 2019, pp. 63-72.
Gobira, Pablo. Artes Digitais. In: Araujo, Mônica Daisy; Frade, Isabel Cristina Alves S.; Morais, Ludymilla Moreira (Orgs.). Termos e ações didáticas sobre cultura escrita digital. Belo Horizonte: UFMG/FaE/Ceale/NEPCED, 2022, pp. 47-49. https://nepced.fae.ufmg.br/wp-content/uploads/2022/09/Ebook-Termos-e-acoes-didaticas-sobre-cultura-escrita-digital-%E2%80%93-NEPCED-na-escola-1_compressed-1.pdf. Acessado 09 08 2023
Gobira, Pablo. Museus e paisagens culturais pós-digitais. In: Gobira, Pablo (Org.). Percursos contemporâneos: realidades da arte, ciência e tecnologia.1ªed., Belo Horizonte: Ed. UEMG, 2018, pp. 83-98.
Gobira, Pablo. Por uma preservação integral da obra de arte digital: anotações sobre arte tecnológica. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, vol. 14, n. 3, 2016, pp. 501-514, https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rdbci/article/view/8646335 . Acessado 10 ago. 2023
Maldonado, Carlos Eduardo. Teoría de la información y complejidad: la tercera revolución científica. Bogotá: Universidad El Bosque, 2020.
Marçal, Alessandra de Oliveira; Edna Maria Campanhol. "A expografia museal–da coleção pessoal ao novo museu." IV Congresso de Iniciação Científica–Uni-FACEF. 2010.
Marçal, Carolina Schwaab; Mangan, Patrícia Kayser Vargas. Gestão de acervos museológicos no contexto da cibercultura. Revista Confluências Culturais, vol. 8, n. 3, 2019, pp. 107-118.
Medeiros, Zíngaro Homem de. Blockchain aplicada à gestão de acervos museológicos: caminhos para a construção do patrimônio cultural em rede, 2021.Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Dissertação de Mestrado.
Mozelli, Antônio Henrique Mascarenhas. Curadoria do digital: estudos de processos curatoriais da arte amparados por tecnologias inteligentes, 2019. Universidade do Estado de Minas Gerais, Dissertação de Mestrado.
Sampaio, Romilson Lopes; Almeida, Ana Rita Silva. O Museu e as Tecnologias Digitais: Uma Experiência na Cidade de São Paulo. Investigar em Educação, vol. 2, n. 6, 2018.
Santaella, Lúcia. As artes em tecnologias emergentes. In: Gobira, Pablo (ed.). Relações entre arte, ciência e tecnologia: tendências criativas contemporâneas. 1ª ed. Belo Horizonte: LPF/UEMG, 2021, pp. 27-29.
Silva, Emanuelle de Oliveira. Arte telemática, inteligência artificial e preservação digital: Um estudo da obra Desertesejo, de Gilbertto Prado, no acervo do Itaú Cultural, 2022. Universidade do Estado de Minas Gerais, Dissertação de Mestrado.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Pablo Gobira, Fernanda Corrêa, Priscila Rezende Portugal
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.
Ao submeter um artigo os autores mantêm os direitos autorais do mesmo, cedendo ao Brazilian Journal of Information Science plenos direitos para publicação do referido texto.
O (s) autor (es) concorda(m) que o artigo, se aceito editorialmente para publicação, deve ser licenciado sob a licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International (CC BY-SA 4.0) (http://creativecommons.org/licenses/by-sa /4.0) Os leitores / usuários são livres para: - Compartilhar - copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato - Adaptar - remixar, transformar e desenvolver o material para qualquer finalidade, mesmo comercialmente. O licenciante não pode revogar essas liberdades desde que você siga os termos da licença. Sob os seguintes termos: - Atribuição - Você deve dar o crédito apropriado, fornecer um link para a licença e indicar se foram feitas alterações. Você pode fazê-lo de qualquer maneira razoável, mas não de maneira que sugira que o licenciante endossa você ou seu uso. - ShareAlike - Se você remixar, transformar ou desenvolver o material, deverá distribuir suas contribuições sob a mesma licença que o original. Sem restrições adicionais - Você não pode aplicar termos legais ou medidas tecnológicas que restrinjam legalmente outras pessoas a fazer o que a licença permitir. Avisos: - Você não precisa cumprir a licença para elementos do material em domínio público ou nos casos em que seu uso é permitido por uma exceção ou limitação aplicável. - Não há garantias. A licença pode não fornecer todas as permissões necessárias para o uso pretendido. Por exemplo, outros direitos, como publicidade, privacidade ou direitos morais, podem limitar a maneira como você usa o material.
Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License
