Canais de Compartilhamento Informacional
o panorama informacional da Competência em Informação no sistema de Justiça
DOI:
https://doi.org/10.36311/1981-1640.2024.v18.e024036Palavras-chave:
Competência em informação, Canais de compartilhamento de informação, Panorama informacional, Aprendizagem, Sistema de justiçaResumo
Este artigo objetiva identificar os canais de compartilhamento de informações para verificar o panorama de uso informacional e auxiliar o desenvolvimento da competência em informação no sistema de justiça. Trata-se de pesquisa qualitativa que consistiu de estudo de caso múltiplo em instituições do sistema de justiça. As técnicas de coleta de dados consistiram de mapas mentais e de entrevistas semiestruturadas e a análise dos dados usada foi a Análise do Discurso do Sujeito Coletivo e a construção de mapas mentais. Os resultados obtidos com os mapas mentais apontaram a internet como principal fonte de informação e a informação obtida por meio de pessoas também foi valorizada, assim como aquela obtida de fontes oficiais. A Análise do Discurso do Sujeito Coletivo apontou fontes oficiais e pessoas como principal fonte de informação. Os resultados apontam para um panorama informacional baseado em formatos digitais de forma predominante e para a necessidade de aperfeiçoamento ou de ampliação de canais de compartilhamento para a disseminação de conhecimento no sistema de justiça. Dessa forma, os canais de compartilhamento são essenciais para se desenvolver competência em informação em um contexto de excesso informacional, de impactos de novas tecnologias e de mudanças sociais.
Downloads
Referências
Aguiar Filho, Armando Sérgio de. O papel dos grupos de apoio no compartilhamento da informação e do conhecimento nas avaliações das instituições de ensino superior privadas. 2016. Escola de Ciência da Informação. Universidade Federal de Minas Gerais. Tese (Doutorado em Ciência da Informação). http://hdl.handle.net/1843/BUOS-ARKKDC. Acessado 7 out. 2024
Bruce, Christine Susan. The seven faces of information literacy. Adelaide: Auslib Press, 1997.
Choo, Chun Wei. A organização do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões. SENAC, 2003.
Davenport, Thomas H. e Prusak, Laurence. Conhecimento empresarial. Campus, 1998.
Diehl, Astor Antônio e Tatim, Denise Carvalho. Pesquisa em ciências sociais aplicadas: métodos e técnicas. Prentice Hall, 2004.
Engeström, Yrjö. Learning by expanding: an activity-theoretical approach to developmental research. Cambridge University Press, 2019.
Engeström, Yrjö. From teams to knots: activity theoretical studies of collaboration and learning at work. Cambridge University Press, 2008.
Engeström, Yrjö. “Innovative learning in work teams: analyzing cycles of knowledge creation in practice”. Editado por Yrjö Engeström, Reijo Miettinen, e Raija-Leena Punamäki. Perspectives on activity theory. Cambridge University Press, 2007, pp. 377-404.
Garcia, Cristiane Luiza Salazar. Fragmentos teóricos de domínios de pesquisa da Ciência da Informação: perspectiva metateórica para Gestão do Conhecimento e Competência em Informação. 2018. Centro de Ciências da Educação. Universidade Federal de Santa Catarina. Tese (Doutorado em Ciência da Informação). https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/198504 . Acessado 7 out. 2024.
Hakkarainen, Kai et al. Communities of networked expertise: professional and educational perspectives. Emerald Group Publishing Limited, 2004.
Lave, Jean e Wenger, Etienne. Situated learning: legitimate peripheral participation. Cambridge University Press, 2019.
Lefèvre, Fernando. Discurso do Sujeito Coletivo: nossos modos de pensar nosso eu coletivo. Andreoli, 2017.
Lefèvre, Fernando e Lefèvre, Ana Maria Cavalcanti. O discurso do sujeito coletivo: um novo enfoque em pesquisa qualitativa. EDUCS, 2005.
Lloyd, Annemaree. The qualitative landscape of information literacy research: perspectives, methods and techniques. Facet Publishing, 2021.
Lloyd, Annemaree. Information literacy landscapes: Information Literacy in education, workplace and everyday contexts. Chandos Publishing, 2010a.
Lloyd, Annemaree. “Lessons from the workplace: understanding information literacy as practice”. Editado por Annemaree Lloyd e Sanna Talja. Practising Information Literacy: bringing Theories of Learning, Practice and Information Literacy together. Charles Sturt University, 2010b, pp. 29-49.
Lloyd, Annemaree. “Recasting information literacy as sociocultural practice: implications for library and information science researchers”. Information Research, v. 12, n. 4, 2007. http://www.informationr.net/ir/12-4/colis/colis34.html. Acessado 7 out. 2024.
Nonaka, Ikujiro e Takeuchi, Hirotaka. “Teoria da Criação do Conhecimento Organizacional”. Organizado por Hirotaka Takeuchi e Ikujiro Nonaka. Gestão do Conhecimento. Bookman, 2008, pp. 54-90.
Nonaka, Ikujiro e Takeuchi, Hirotaka. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. Elsevier, 1997.
Pellegrini, Eliane e Vitorino, Elizete Vieira. “A competência em informação como prática de poder a partir de Michel Foucault”. In: Elisa Cristina Delfini Corrêa, Daniela Spudeit e Elizete Vieira Vitorino. Pesquisas e práticas em competência em informação. Rocha Gráfica e Editora, 2019, pp. 149-184.
Polanyi, Michael. The tacit dimension. The University of Chicago Press, 2009.
Sadek, Maria Tereza A. “O sistema de justiça”. Organizado por Maria Tereza Aina Sadek. O sistema de justiça. Centro Edelstein de Pesquisas Sociais, 2010, pp. 1-23.
Santos, Alessandra de Souza e Maia, Luiz Cláudio Gomes. “A perspectiva transformacional da competência em informação: uma análise de modelos teóricos”. Encontros Bibli, v. 27, n. 1, 2022. https://doi.org/10.5007/1518-2924.2022.e86165. Acessado 7 out. 2024.
Santos, Alessandra de Souza e Maia, Luiz Cláudio Gomes. “O quê há num nome?: Information Literacy e a Coinfo”. Ciência da Informação, v. 51, n. 1, 2021, pp. 125-140. https://doi.org/10.18225/ci.inf.v51i1.5666. Acessado 7 out. 2024.
Santos, Alessandra de Souza, Maia, Luiz Cláudio Gomes e Kerr Pinheiro, Marta Macedo. “Competência em Informação como Inovação Social no Sistema de Justiça: ambiguidades entre teoria e prática”. Brazilian Journal of Information Science: research trends, v.17, 2023, pp. e023057. https://doi.org/10.36311/1981-1640.2023.v17.e023057. Acessado 7 out. 2024.
Santos, Alessandra de Souza, Maia, Luiz Cláudio Gomes e Kerr Pinheiro, Marta Macedo. “Competência Em Informação Como Fator De Inovação Social: Emancipação Social Pela transformação”. Brazilian Journal of Information Science: Research Trends, vol. 16, junho de 2022a, p. e02149, https://doi.org/10.36311/1981-1640.2022.v16.e02149. Acessado 7 out. 2024.
Santos, Alessandra de Souza, Maia, Luiz Cláudio Gomes e Kerr Pinheiro, Marta Macedo. “Competência em informação e inovação social: a interdisciplinaridade em foco”. InCID: Revista de Ciência da Informação e Documentação, v. 13, n. 1, 2022b, pp. 27-46. https://doi.org/10.11606/issn.2178-2075.v13i1p27-46. Acessado 7 out. 2024.
Santos, Alessandra de Souza, Maia, Luiz Cláudio Gomes e Kerr Pinheiro, Marta Macedo. “A Teoria da Atividade na Compreensão da Competência em Informação como Inovação Social”. Brazilian Journal of Information Science: research trends, v. 15, 2021, pp. e02129. https://doi.org/10.36311/1981-1640.2021.v15.e02129. Acessado 7 out. 2024.
Silva, Sergio Luis da. “Gestão do conhecimento: uma revisão crítica orientada pela abordagem da criação do conhecimento”. Ciência da Informação, v. 33, n. 2, 2004, pp. 143-151. https://doi.org/10.18225/ci.inf.v33i2.1056. Acessado 7 out. 2024.
Takeuchi, Hirotaka e Nonaka, Ikujiro. “Criação e Dialética do Conhecimento”. Organizado por Hirotaka Takeuchi e Ikujiro Nonaka. Gestão do conhecimento. Bookman, 2008, pp. 17-38.
Tuomi-Gröhn, Terttu e Engeström, Yrjö. “Conceptualizing transfer: from standard notions to developmental perspectives”. Editado por Terttu Tuomi-Gröhn e Yrjö Engeström. Between school and work: new perspectives on transfer and boundary-crossing. Emerald Group Publishing Limited, 2003, pp. 19-38.
Uribe-Tirado, Alejandro e Castaño-Muñoz, Wilson. “Information literacy competency standards for higher education and their correlation with the cycle of knowledge generation”. LIBER Quarterly, v. 22, n. 3, 2012, pp. 213–239. https://liberquarterly.eu/article/download/10639/11427/18120 . Acessado 7 out. 2024.
Vitorino, Elizete Vieira e Piantola, Daniela. Dimensões da competência informacional (2). Ciência da Informação, v. 40, n. 1, 2011, pp. 99-110. https://doi.org/10.18225/ci.inf.v40i1.1328. Acessado 7 out. 2024.
Wenger, Etienne. Communities of Practice: learning, meaning and identity. Cambridge University Press, 2019.
Wenger, Etienne, McDermott, Richard e Snyder, William M. Cultivating Communities of Practice: a guide to managing knowledge. Harvard Business School Press, 2002.
Whitworth, Andrew. Mapping information landscapes: new methods for exploring the development and teaching of information literacy. Facet Publishing, 2020.
Yin, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Bookman, 2015.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Alessandra de Souza Santos, Luiz Cláudio Gomes Maia, Armando Sérgio de Aguiar Filho
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.
Ao submeter um artigo os autores mantêm os direitos autorais do mesmo, cedendo ao Brazilian Journal of Information Science plenos direitos para publicação do referido texto.
O (s) autor (es) concorda(m) que o artigo, se aceito editorialmente para publicação, deve ser licenciado sob a licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International (CC BY-SA 4.0) (http://creativecommons.org/licenses/by-sa /4.0) Os leitores / usuários são livres para: - Compartilhar - copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato - Adaptar - remixar, transformar e desenvolver o material para qualquer finalidade, mesmo comercialmente. O licenciante não pode revogar essas liberdades desde que você siga os termos da licença. Sob os seguintes termos: - Atribuição - Você deve dar o crédito apropriado, fornecer um link para a licença e indicar se foram feitas alterações. Você pode fazê-lo de qualquer maneira razoável, mas não de maneira que sugira que o licenciante endossa você ou seu uso. - ShareAlike - Se você remixar, transformar ou desenvolver o material, deverá distribuir suas contribuições sob a mesma licença que o original. Sem restrições adicionais - Você não pode aplicar termos legais ou medidas tecnológicas que restrinjam legalmente outras pessoas a fazer o que a licença permitir. Avisos: - Você não precisa cumprir a licença para elementos do material em domínio público ou nos casos em que seu uso é permitido por uma exceção ou limitação aplicável. - Não há garantias. A licença pode não fornecer todas as permissões necessárias para o uso pretendido. Por exemplo, outros direitos, como publicidade, privacidade ou direitos morais, podem limitar a maneira como você usa o material.
Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License