Modelos de democracia e a experiência latino-americana
DOI:
https://doi.org/10.36311/2237-7743.2020.v9n3.p738-763Palabras clave:
Modelos de Democracia, Crítica à Teoria da Transição e Consolidação da Democracia, América Latina, Vulnerabilidade social, NeopopulismoResumen
O objetivo desse artigo é demonstrar a inviabilidade do uso dos modelos clássicos de democracia propostos pelas correntes teóricas da transitologia e da consolidologia para a análise da democracia contemporânea na América Latina. Em seguida, apontamos a construção e o design institucional das prováveis novas formas democráticas na região que vem sendo consolidadas no bojo da emergência de novos líderes carismáticos. Buscamos ainda demonstrar como essas novas experiências, frequentemente denominada na literatura como “neopopulistas”, estão contribuindo à construção de novas práticas democráticas que parecem ser mais adequadas ao exercício do poder nas condições sociais e econômicas de vulnerabilidade da maioria da população latino-americana, mas distancia-se consideravelmente do conceito clássico e das práticas da Democracia no mundo ocidental. Por fim, apresentamos uma série de indagações sobre o futuro do regime democrático na América Latina à luz das experiências em curso.
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