FASCISMOS E CRISE ORGÂNICA NA EUROPA E NO BRASIL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36311/2526-1843.2021.v6n9.p46-55

Palavras-chave:

Crise orgânica, Fascismo, Pacto keynesiano, Neoliberalismo

Resumo

O “velho” fascismo afirma-se na Europa (a partir da Itália), em razão de uma irreversível crise orgânica do Estado liberal. Hoje o “novo” fascismo aparece em cena, em razão do fracasso do pacto social keynesiano entre capital e trabalho, pacto este fundamentado nas Constituições da maioria dos Países europeus e também naquela brasileira. Tendo em conta a lição metodológica de Gramsci e de Togliatti, temos que separar a dimensão “positiva” do populismo, o fato de representar uma reação à “crise orgânica” do atual modelo de produção neoliberal, da sua dimensão fortemente “negativa”, potencialmente de natureza autoritária e, em prospetiva, fascista.

Biografia do Autor

  • Federico Losurdo

    Doutor em Direito Constitucional pela Università Degli Studi di Urbino ‘Carlo Bo’ (Itália) e Professor Associado em Direito Constitucional e Direito público da mesma Universidade. Foi Professor visitante na Universidade Federal do Maranhão − Brasil (2015-2018), na Universidade do País Vasco – Espanha (2012 e 2020) e na Universidade Ludwig Maximilian de Munique – Alemanha (2010). É autor de vários ensaios e artigos em revistas e livros em matéria de abuso do direito, justiça constitucional, direitos sociais, integração europeia e transições constitucionais. É autor do livro "Lo Stato sociale condizionato. Stabilità e crescita nell'ordinamento costituzionale", Giappichelli Editore, Torino 2016. 

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Publicado

2021-12-20

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

FASCISMOS E CRISE ORGÂNICA NA EUROPA E NO BRASIL. (2021). Revista Práxis E Hegemonia Popular, 6(9), 46-55. https://doi.org/10.36311/2526-1843.2021.v6n9.p46-55