A QUESTÃO DO INTELECTUAL EM ROSA LUXEMBURGO E ANTONIO GRAMSCI
DOI:
https://doi.org/10.36311/2526-1843.2019.v4n4.10729Palabras clave:
Luxemburgo, Gramsci, Intelectual, Intelectual orgânicoResumen
Rosa Luxemburgo (1871-1919) e Antonio Gramsci (1881-1937) contribuíram com o movimento proletário do final do século XIX e primeiras décadas do século XX, em sintonia com Karl Marx (1818-1883), defenderam que as contradições sociais, econômicas e políticas se dão por meio de embates não apenas em campo aberto, de forma explícita e aparentemente limpa, mas por meio de batalhas que acontecem no domínio da hegemonia, de um grupo social sobre o outro. A conquista do poder político (Estado) requer um certo domínio no campo da sociedade civil e de suas instituições, que trabalham unidas aos interesses do Estado e, por conseguinte, ao grupo dominante que está no poder, daí a importância da formação cultural da classe proletária e de um intelectual militante e orgânico, concebido em conexão com as lutas políticas das classes subalternas. O texto, resultado de pesquisa bibliográfica, realizada a partir das leituras das obras dos autores, com enfoque teórico marxista, na sua vertente do materialismo histórico-dialético, explícita nexos entre Luxemburgo e Gramsci, mostrando aproximações entre os autores na questão do intelectual e na função político-educativa que desempenham na formação da classe operária.
Recebido em 10 de julho de 2019
Aprovado em 22 de agosto de 2019
Editado em 10 de setembro de 2019
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