BLOCO HISTÓRICO, CRISE ORGÂNICA, E EMERGÊNCIA DO NOVO POVO BRASILEIRO

Authors

  • Raúl Burgos Universidade Federal de Santa Catarina UFSC/SC

DOI:

https://doi.org/10.36311/2526-1843.2016.v1n1.p70-86

Keywords:

CRISE ORGÂNICA

Abstract

No trabalho a que o leitor ora tem acesso, são delineadas algumas questões levantadas no Seminário comemorativo IGS/B que motiva a edição do presente livro. Pela própria natureza do seminário, convocado sob a urgência colocada pelo golpe institucional em curso no país, a elaboração do texto implicou um deslocamento do trabalho teórico “programado” para entrar na complexa seara da análise de conjuntura. Trata-se, portanto, de uma elaboração em curso, na forma de hipóteses de trabalho que requerem precisões, complementações e argumentações certamente mais rigorosas. Espero poder consolidar estas argumentações em trabalho posterior.

Recebido em 23 de novembro de 2016
Aceito em 03 de dezembro de 2016
Editado em 15 de dezembro de 2016

References

ABRÃO, Paulo; GENRO, Tarso. Os direitos da transição e a democracia no Brasil. Estudos sobre a Justiça de

Transição e Teoria da Democracia. Belo Horizonte: Fórum, 2012.

AGGIO, Alberto. A revolução passiva como hipótese interpretativa da história latino-americana. Em: AGGIO, Alberto (Org.) Gramsci. A vitalidade de um pensamento. São Paulo: Fundação Editora Unesp, 1998, p.161-176.

AGGIO, Alberto. e 1999). “Inverter a revolução passiva: uma política democrática para a reforma do Estado". Folha de São Paulo, São Paulo, 10 abril de 1999. Acessível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/resenha/rs10049911.htm

ANDERSON, Perry. “As antinomia de Gramsci”. Em: ANDERSON, Perry. Afinidades Seletivas. São Paulo:

Boitempo, 2002.

BIANCHI, Alvaro. “Revolução passiva: o futuro do pretérito”. Crítica Marxista, São Paulo, v. 23, n. 23, p. 34-57,

BIANCHI, Álvaro. “Revolução passiva: o pretérito do futuro”. Em: Crítica Marxista, São Paulo, v. 23, n. 23, 2006, p.

-57.

BIANCHI, Álvaro. O laboratório de Gramsci. Filosofia, História e Política. Saõ Paulo: Alameda, 2008.

BLOG MÍDIA ABERTA. Mídia no Brasil é concentrada e tem poucos “donos”, 1º de abril de 2008. Acessível em:

http://vilsonjornalista.blogspot.com.br/2008/04/mdia-no-brasil-concentrada-e-tem-poucos.html.

BRAGA, Ruy. “Apresentação”. Em: Francisco de Oliveira; Ruy Braga e Cibele Rizek (orgs.). Hegemonia às

avessas. Economia, política e cultura na era da servidão financeira. São Paulo: Boitempo, 2010, p. 7-14.

BRAGA, Ruy. “Risorgimento, fascismo e americanismo: a dialética da passivação”. Em: DIAS, Edmundo

Fernandes (et. al.) O outro Gramsci. São Paulo: Xamã, 1996, p. 167-182.

BUCI-GLUCKSMANN, Christine. Sobre os problemas políticos da transição: classe operária e revolução passiva. Em: Instituto Gramsci. Política e história em Gramsci. Rio de Janeiro: civilização Brasileira, 1978, pp. 117-148.

CARTA CAPITAL. Patrimônio dos 15 mais ricos supera renda de 14 milhões do Bolsa Família, 16/05/2014. Acessível em: http://www.cartacapital.com.br/economia/15-mais-ricos-tem-patrimonio-10-vezes-mais-ricos-que-14-milhoesdo-bolsa-familia-3783.html

COUTINHO, Carlos Nelson. “A categorias de Gramsci e a realidade brasileira”. Em: COUTINHO, Carlos Nelson;

NOGUEIRA, Marco Aurélio (Orgs.). Gramsci e a América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988, pp. 103-127.

COUTINHO, Carlos Nelson. “A época neoliberal: revolução passiva ou contra-reforma?”. Em: Contra a

corrente. Ensaios sobre democracia e socialismo. São Paulo: Cortez, 2008, pp. 90-105.

COUTINHO, Carlos Nelson. “A hegemonia da pequena política”. Em: Hegemonia às avessas. São Paulo:

Boitempo, 2010, pp. 29 a 43.

COUTINHO, Carlos Nelson. Marxismo e “imagem do Brasil” em Florestan Fernandes. 2000. Em: Site

Gramsci e o Brasil. Disponível em: http://www.acessa.com/gramsci/?page=visualizar&id=90

DE FELICE, Franco. Revolução passiva, fascismo, americanismo em Gramsci. Em: Instituto Gramsci.

Política e história em Gramsci. Rio de Janeiro: civilização Brasileira, 1978, pp. 189-257.

FERNANDES, Florestan. A constituição inacabada. Vias históricas e significado político. São Paulo:

Estação Liberdade, 1989.

FÓRUM NACIONAL PELA DEMOCRATIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO - FNDC. Mídia brasileira é controlada

por apenas 11 famílias. 17/09/2015 Acessível em: http://www.fndc.org.br/noticias/midia-brasileira-e-controladapor-apenas-11-familias-924625/INTERVOZES. Coletivo Brasil de comunicação social. Filme Levante a sua voz, de Pedro Ekman, 2009. Acessível em: https://vimeo.com/7459748.

KANOUSSI, Dora; MENA, Javier. La revolución Pasiva: una lectura de los Cuadernos de la cárcel. Puebla:

Universidad Autónoma de Puebla, 1985.

LACLAU, Ernesto. A razão populista. São Paulo: Três Estrelas, 2013 (1º ed. inglês: 2005).

LACLAU, Ernesto. Emancipação e Diferença. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2011, págs. 23-46.

LACLAU, Ernesto; MOUFFE, Chantal. Hegemonia e estratégia socialista. Por uma política democrático-radical. São

Paulo: Intermeios; Brasília: CNPq, 2015 (1º ed. inglês: 1985).

LULA (Luiz Inácio Lula da Silva). Discurso 20 de outubro de 2006. Acessível em: http://noticias.terra.com.br/eleicoes2006/interna/0,,OI1204114-EI6652,00-Lula+diz+que+nao+fez+nenhuma+revolucao+mas+conseguiu+avancos.html.

LULA (Luiz Inácio Lula da Silva). Discurso na convenção do PT em Natal, em 2 de agosto de 2016. Acessível em: https://www.youtube.com/watch?v=hDJ3cZLS0ko.

LULA (Luiz Inácio Lula da Silva). Discurso proferido na sessão de 22 de setembro de 1988. DANC de 23 de setembro de 1988, p. 14313-14314. Câmara dos Deputados, Departamento de Taquigrafia, Revisão e

Redação. Acessível em: http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/plenario/discursos/escrevendohistoria/25-anos-da-constituicao-de-1988/constituinte-1987-1988/pdf/Luiz%20Inacio%20-%20DISCURSO%20%20REVISADO.pdf.

MEIRELLES, Renato; ATHAYDE, Celso. Um país chamado favela. São Paulo: Edita Gente, 2014.

NOGUEIRA, Marco Aurélio Modernização conservadora e revolução passiva. Em: As possibilidades da

política: ideias para a reforma democrática do Estado. São Paulo: Paz e Terra, 1998, p. 270-285.

OLIVEIRA, Francisco de. “Hegemonia às Avessas”. Em: Francisco de Oliveira; Ruy Braga e Cibele Rizek (orgs.).

Hegemonia às avessas. Economia, política e cultura na era da servidão financeira. São Paulo: Boitempo, 2010, pp.

a 27.

PARTIDO DOS TRABALHADORES. Resoluções do Primeiro Congresso. São Paulo: Diretório Nacional do PT, 1992.

PORTAL G1. 71 mil brasileiros concentram 22% de toda riqueza, 01/08/2015. Acessível em:

http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/08/71-mil-brasileiros-concentram-22-de-toda-riqueza-veja-dados-dareceita.html.

PORTANTIERO, Juan Carlos. Los usos de Gramsci. México: Cuadernos de Pasado y Presente, Nº54, 1977.

RIBEIRO JUNIOR, Amaury. A privataria tucana. São Paulo: Geração editorial, 2011. (Coleção história agora;

v. 5)

ROUSSEF, Dilma. Mensagem ao povo brasileiro e ao Senado Federal: A democracia há de vencer. 16 de agosto de

Acessível em: http://dilma.com.br/mensagem-ao-povo-brasileiro-e-ao-senado-federal-democracia-ha-devencer/.

SOUZA, Jessé. A tolice da inteligência brasileira. Ou como o país se deixa manipular pela elite. São Paulo:

LeYa, 2015.

STACCONE, Giuseppe. Gramsci: Bloco histórico e Hegemonia. São Paulo: Centro de Pastoral Vergueiro, 1987, págs.17

THOMAS, Peter D. The Gramscian Moment: Philosophy, Hegemony and Marxism. Leiden: Brill, 2009.

VIANNA, Luiz Werneck. A revolução passiva: iberismo e americanismo no Brasil. Rio de Janeiro: Revan, 2004. (1º ed.1997)

VOZA, Pasquale. Voce “Rivoluzione Passiva”. Em: LIGUORI, Guido; VOZA; Pasquale (org.). Dizionario gramsciano.

Roma Carocci editore, 2009, p. 724-728.

Published

2016-12-01

Issue

Section

Artigos

How to Cite

BLOCO HISTÓRICO, CRISE ORGÂNICA, E EMERGÊNCIA DO NOVO POVO BRASILEIRO. (2016). Revista Práxis E Hegemonia Popular, 1(1), 70-86. https://doi.org/10.36311/2526-1843.2016.v1n1.p70-86