RESILIÊNCIA EM ATLETAS PARALÍMPICOS DE ATLETISMO: UM ESTUDO COMPARATIVO
DOI:
https://doi.org/10.36311/2674-8681.2023.v24n1.p29-38Palavras-chave:
Resiliência, Esporte Paralímpico, Psicologia do Esporte, Atividade Motora AdaptadaResumo
O objetivo do presente estudo foi comparar a resiliência em função do sexo, tipo de prova, faixa etária, tempo de prática e etiologia da deficiência em atletas paralímpicos de atletismo. Fizeram parte deste estudo 107 atletas paralímpicos participantes da Etapa Norte/Nordeste de Atletismo 2020. Dentre eles, 92 eram do sexo masculino e 15 do sexo feminino. A média de idade foi de 31,25±12,80 anos e o tempo de prática de 8,60±4,46 anos. Como instrumentos, foi utilizada a escala de resiliência Connor-Davidson (CD-RISC-10). A análise de dados foi conduzida por meio dos testes de Kolmogorov-Smirnov e t independente (p<0,05). Os resultados mostraram que atletas paralímpicos de atletismo percebem altos níveis de resiliência independente do sexo, tipo de prova, faixa etária, tempo de prática e etiologia da deficiência. Conclui-se que independentemente do sexo, tipo de prova, faixa etária, tempo de prática e etiologia da deficiência, os atletas paralímpicos de atletismo apresentam altos escores de resiliência.
Recebido em: 05/01/2023
Reformulado em: 22/02/2023
Aceito em: 23/02/2023
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