PERFIL DA COMPOSIÇÃO CORPORAL DE INDIVÍDUOS SEDENTÁRIOS COM LESÃO DA MEDULA ESPINHAL ATRAVÉS DA BIOIMPEDÂNCIA ELÉTRICA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36311/2674-8681.2020.v21n2.p247-256

Palavras-chave:

Atividade Motora Adaptada., Lesão da Medula Espinhal, Composição corporal, Bioimpedância

Resumo

A Lesão da Medula Espinhal (LME) é caracterizada como condição traumática que ocasiona em danos neurológicos, e propicia alterações na composição corporal (CC) do indivíduo. Essas alterações na CC pode aumentar o risco de doenças. O objetivo do estudo foi analisar o perfil da composição corporal de indivíduos sedentários com lesão da medula espinhal, correlacionar as medidas de circunferência abdominal e circunferência cintura e verificar a aplicabilidade do método bioimpedância elétrica (BIA). Estudo descritivo de corte transversal. Amostra de 20 indivíduos com LME do sexo masculino. Para análise do percentual de gordura (%G) foi utilizada a BIA da marca Maltron BF-900. Para análise dos dados foi utilizado teste de Shapiro Wilk, para a normalidade dos dados e para a comparação dos valores entre os grupos paraplegia e tetraplegia utilizou-se o teste t de student.Resultados: 45% estão com peso adequado, 50% estão sobrepeso e 5% estão com Obesidade grau I. O %G  foi classificado da seguinte forma, 10% se encontram na média, 45% estão acima da média e 45% apresentam um índice muito alto.Conclusão: Os participantes apresentaram elevado percentual de gordura corporal e sobrepeso. A BIA se mostrou um método de fácil acesso para mesnurar a CC.

 

Recebido em: 15/06/2020

Reformulado em: 08/07/2020

Aceito em: 13/07/2020

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Publicado

2021-01-13

Como Citar

BRAZ, Carolina Rezende Alquati; MATOSINHO, Rafael Ribeiro; DANTAS, Thaísa Lucas Filgueira Souza; BORGES, Mariane; FARIA, Fernando Rosch; DANTAS, Matheus Jancy Bezerra; GORLA, José Irineu. PERFIL DA COMPOSIÇÃO CORPORAL DE INDIVÍDUOS SEDENTÁRIOS COM LESÃO DA MEDULA ESPINHAL ATRAVÉS DA BIOIMPEDÂNCIA ELÉTRICA. Revista da Associação Brasileira de Atividade Motora Adaptada , Marília, SP, v. 21, n. 2, p. 247–256, 2021. DOI: 10.36311/2674-8681.2020.v21n2.p247-256. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/sobama/article/view/10342.. Acesso em: 19 nov. 2024.