Relações entre Aspectos Cognitivos e Afetivos em Idosas
DOI:
https://doi.org/10.36311/1984-1655.2012.v4n1.p109-148Palavras-chave:
afetividade, cognição, envelhecimento, Piaget.Resumo
Com o objetivo de investigar, em uma perspectiva microgenética, a relação entre aspectos cognitivos e afetivos de seis mulheres acima de 60 anos, em um contexto de oficinas do jogo Cara a Cara, a presente pesquisa, baseada no método clínico piagetiano, utilizou as seguintes categorias: memória; aspectos cognitivos da conduta; níveis de análise heurística; aspectos afetivos da conduta, tanto em relação às regulações afetivas interesse e vontade, quanto em relação ao sentimento de autovalorização. Os resultados demonstram que não se pode falar em relação, no singular, mas em relações, e que as mesmas se estabelecem de maneira diversificada, dependendo de cada participante. O presente estudo formula uma proposta de acréscimo ao que Piaget aponta sobre o processo de equilibração, incluindo os aspectos afetivos.
Downloads
Referências
construtivista. 1993. São Paulo, 144 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia)
Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo. 1993.
ARAÚJO V. A. A. Cognição, afetividade e moralidade. Revista Educação e
Pesquisa, v. 26, n. 2, São Paulo, 2000. Disponível em:< www.scielo.br>. Acesso
em: 20 de julho de 2009.
BRASIL. Resolução 196/96 do Ministério da Saúde. Diretrizes e normas
regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília, 1996.
Disponível em: <htt://conselho.saude.gov.br>. Acesso em: 5 de maio de 2007.
BRASIL. Resolução 016/2000 do Ministério da Saúde. Diretrizes e normas
regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília, 2000.
Disponível em: <htt://conselho.saude.gov.br>. Acesso em: 5 de maio de 2007.
CANAL, C. P. P. Menos com menos dá mais?. Avaliação de desempenho de
alunos de 7° e 9° anos da Escola Fundamental no jogo Mattix. 2008. Tese
(Doutorado em Psicologia). Vitória, 148 f. Programa de Pós-Graduação em
Psicologia, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2008.
CANAL, C. P.; QUEIROZ, S.S. Dos níveis de compreensão aos níveis de
análise heurística: novas contribuições conceituais e suas influências
metodológicas sobre a psicologia genética que utiliza jogos de regras.
Universidade Federal do Espírito Santo, 2011.
CAVALCANTE, C.M. B.; ORTEGA, A. C. Análise microgenética do
funcionamento cognitivo de crianças por meio do jogo Matix. Estud. psicol.
(Campinas), Campinas, v. 25, n. 3, set. 2008 Disponível em
<http://www.scielo.br>. Acesso em 18 de setembro de 2011.
DELVAL, J. Introdução à prática do método clínico: descobrindo o pensamento
das crianças. Porto Alegre: Artmed, 2002.
DELL´AGLI, B. A. V. Aspectos afetivos e cognitivos da conduta em crianças
com e sem dificuldade de aprendizagem. 2008. Tese (Doutorado em
Psicologia). Campinas, [s.n.] Faculdade de Educação, Universidade Estadual de
Campinas, Campinas. 2008.
FREITAS, M. L. L. U.; ASSIS, O. Z. M. Os aspectos cognitivo e afetivo da criança
avaliados por meio das manifestações da função simbólica. Ciências &
Cognição; v. 11, 2007. p. 91 – 109. Disponível em:
<www.cienciasecognicao.org>. Acesso em: 30 de abril de 2009.
GARCIA, H. G. O. Adolescentes em grupo: aprendendo a cooperar em oficina
de jogos. Tese de Doutorado. 2010. 275 f. Instituto de Psicologia, Universidade
de São Paulo, SP, Brasil, 2010.
Volume 4 Número 1 – Jan-Jul/2012 147
www.marilia.unesp.br/scheme
ISSN: 1984-1655
INHELDER, B.; CAPRONA, D. Rumo ao construtivismo psicológico:
Estruturas? Procedimentos? Os dois "indissociáveis"?. In: INHELDER, B. e
CELLERIÉR. G. O desenrolar das descobertas da criança: um estudo sobre as
microgêneses cognitivas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. p. 7-37.
MACEDO, L. Teoria da equilibração e jogo. In: MACEDO, L. (org.) Jogos,
Psicologia e Educação: teoria e pesquisas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2009.
MOURA M. L. S. M.; FERREIRA, M. C.; PAINE, P. A. Manual de elaboração de
projetos de pesquisa. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1998.
LA TAILLE, Y. Moral e ética: dimensões intelectuais e afetivas. Porto Alegre:
Artmed, 2006.
MAGALHÃES, L. A. M. O jogo cara-a-cara em crianças de 7 a 13 anos: uma
análise construtivista. 1999. São Paulo, 96 f. Dissertação (Mestrado em
Educação), Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999.
MACEDO, L. Ensaios construtivistas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1994.
MACEDO, L.; PETTY, A. L. S.; PASSOS, N. C. Introdução. In: ______. Aprender
com jogos e situações-problema. Porto Alegre: Artmed, 2000.
MACEDO, L. (Org.) Jogos, psicologia e educação: teoria e pesquisas. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 2009.
PIAGET, J. A representação do mundo na criança. Aparecida: Idéias e Letras,
1975.
PIAGET, J. A equilibração das estruturas cognitivas: problema central do
desenvolvimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.
PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. (Pereira, N. C. Trad.). Lisboa: Publicações
Dom Quixote, 1990.
PIAGET, J. As formas elementares da dialética. São Paulo: Casa do Psicólogo,
1996.
PIAGET, J. Inteligência y afectividad. Buenos Aires: Aique, 2005.
PIAGET J., INHELDER B. Memória e inteligência. São Paulo: Artenova, 1979.
QUEIROZ, S. S. Tipificação de erros em um jogo de regras: uma abordagem
construtivista. Dissertação de Mestrado. 1995. Vitória, 296 f. Programa de PósGraduação em Psicologia, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, ES.
1995.
QUEIROZ, S. S. Inteligência e afetividade na dialética de Jean Piaget: um
estudo com o jogo da senha. 2000. Tese (Doutorado em Psicologia). São Paulo,
223 f. Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, SP, Brasil, 2000.
QUEIROZ, S. S.; MACEDO, L.; ALVES, A.D; GARIOLI, D. S. (2009).
Afetividade, cognição e conduta na prova operatória de seriação. Revista
Volume 4 Número 1 – Jan-Jul/2012 148
www.marilia.unesp.br/scheme
ISSN: 1984-1655
Schème, v. 2, n. 3, jan-jul. Disponível em:
www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/scheme/article/view/584/468.
Acesso em: 10 de fevereiro de 2011.
RIBEIRO, M. P. O. L.; ROSSETTI, C. B. R. Os jogos de regras em uma
abordagem piagetiana: o estado da arte e as perspectivas futuras. In: MACEDO,
L. (Org.) Jogos, psicologia e educação: teoria e pesquisas. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2009.
SENICIATO, T.; CAVASSAN, O. Afetividade, motivação e construção de
conhecimento científico nas aulas desenvolvidas em ambientes naturais.
Ciências & Cognição, v. 13, n. 3, p. 120-136, 2008. Disponível em:
www.cienciasecognicao.org/. Acesso em 13 novembro de 2010.
SILVA, L. C. M.; ORTEGA, A. C. Aspectos psicogenéticos da prática do jogo das
quatro cores. Estudos de Psicologia, v. 7, n. 2, 2002.
SOUZA, M. T. C. C. A interação social e os objetos “afetivos” na perspectiva
piagetiana de construção de conhecimento. In: LEITE, S. A. S. (Org.). Cultura,
cognição e afetividade: a sociedade em movimento. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2002. p. 27 – 38.
SOUZA, M. T. C. C. Valorizações afetivas nas representações de contos de
fadas: um olhar piagetiano. Boletim de Psicologia, v. 55, n. 123, 2005.
Disponível em: <www.scielo.br>. Acesso em 20 jul. 2009.
SOUZA, M. T. C. C. et al. Julgamentos sobre ações e sentimentos em
interpretações de histórias: uma abordagem piagetiana. Psico Usf, v. 13, n. 2,
2008. Disponível em: pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1413. Acesso em: 13 nov.
2010.
SOUZA, M. T. C. C. As relações entre afetividade e inteligência no
desenvolvimento psicológico. Psic.: Teor. e Pesq., Brasília, v. 27, n. 2, June
2011. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=
S0102-37722011000200005&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 09 Set. 2011.
ULLER, W. ; ROSSO, A. J. A interação da afetividade com a cognição no ensino
médio. Revista Schème. V. 2, N. 3 – Jan-Jul/2009, disponível em:
www.marilia.unesp.br/scheme. Acesso em: 5 de janeiro de 2011.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2012 Schème: Revista Eletrônica de Psicologia e Epistemologia Genéticas
Este trabalho é licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Unported License.