MARCAS HETERÔNOMAS DO JUÍZO MORAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
DOI :
https://doi.org/10.36311/1984-1655.2019.v11n1.05.p73Mots-clés :
Deficiência Intelectual, Juízo Moral, JustiçaRésumé
Este trabalho foi concebido com o intuito de examinar as particularidades do de-senvolvimento moral, cognitivo e educacional da pessoa com Deficiência Intelectual à luz da Epistemologia Genética e averiguar as possíveis influências pedagógicas e da interação escolar no desenvolvimento moral e cognitivo de adolescentes com Deficiência Intelectual. A pesquisa contou com 27 crianças e adoles-centes, alunos de uma escola especial, da região centro-oeste do estado do Paraná. Constatamos que duas frentes interferem no desenvolvimento moral do DI, uma cognitiva e outra afetiva/social. Pontuando em conjunto a construção da habilidade operatória e da noção de justiça, de modo amplo, o obstáculo ao desenvolvimento da capacidade operatória e da moral é o respeito unilateral, produto da dependência e da submissão ao adulto, que traz em seu bojo outras interferências que são de ordem social. Buscou-se com este trabalho demonstrar a necessidade de crença no deficiente intelectual como sujeito autônomo, com po-der de dirigir o curso de sua vida, fazer escolhas e tomar decisões, algo que culturalmente é dificultado no Brasil devido à subjetivação motivada pela ideia de incapacidade.
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© Schème: Revista Eletrônica de Psicologia e Epistemologia Genéticas 2019
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