INTERPRETAÇÕES DO INFINITO MATEMÁTICO A PARTIR DA EPISTEMOLOGIA GENÉTICA

Autores

  • Cristina Cavalli BERTOLOCCI PPG/FURG - Rio Grande-RS

DOI:

https://doi.org/10.36311/1984-1655.2018.v10n1.08.p183

Palavras-chave:

Infinito Matemático, Epistemologia Genética, Pensamento Matemático, Método Clínico Piagetiano

Resumo

Neste relato apresenta-se um estudo sobre o infinito matemático a luz da Epis-temologia Genética. A partir do método clinico piagetiano, realizou-se um es-tudo exploratório para conhecer as diferentes concepções sobre o tema. Os su-jeitos participantes tinham entre 13 e 73 anos de idade, manipularam experi-mentos concretos e responderam a uma entrevista semi estruturada. A partir das atividades concretas, que conduziam a resultados infinitos ou a números muito grandes, observou-se como o sujeito encara a possibilidade sem a materi-alidade. Como resultados encontramos três níveis de entendimento sobre o te-ma: Existência Inconcebível do conceito, Existência pouco previsível e Infinito como representação de algo que não tem fim. A noção de infinito matemático não depen-deu da idade, grau de instrução ou área de atuação dos participantes, concluin-do-se que tal noção é construída por diferentes patamares de pensamento. O estudo apresentado torna-se proveitoso a professores da escola básica e de nível superior, uma vez que expõe a organização de pensamento dos entrevistados sobre tema investigado.

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Publicado

2018-08-30

Edição

Seção

Artigo