Formação de professores: currículo mínimo e política educacional da ditadura civil-militar (1964-1985)
DOI:
https://doi.org/10.36311/1519-0110.2019.v20n1.06.p83Keywords:
educação, tecnicismo, política educacional, formação de professores, ditadura civil-militarAbstract
O texto discute as implicações e as concepções educacionais implantadas durante o período da Ditadura Civil-Militar (1964-1985), em que o tecnicismo e a fragmentação do conhecimento acabaram por serem reforçados e consolidados no sistema educacional do país, inclusive na formação de professores (as). A educação passou a ser organizada com um caráter técnico, reforçando tendências históricas de ofertar tipos distintos de ensino, conforme a classe social atendida. Entender a educação hoje passa pela compreensão histórica, na qual a usaram para cumprir um papel de transmissora de ideologia, particularmente no momento em que a rede pública de ensino sofreu com o processo de modernização. Buscou-se em documentos oficiais e não oficiais informações que nortearam a implantação do tecnicismo no campo educacional, além de analisar-se o processo de fragmentação do conhecimento decorrente de tal concepção tecnicista, que levou ao esvaziamento no currículo de várias disciplinas. Trata-se de pesquisa de cunho qualitativo interpretativo, cujo procedimento principal foi a pesquisa bibliográfica, com levantamento de obras e artigos em bases de dados com informações importantes sobre as definições das concepções de ensino no período determinado.
Submetido em: 25/04/2019
Aceito em: 30/06/2019