Protagonismo estudantil
DOI:
https://doi.org/10.36311/1519-0110.2020.v21n1.p71-92Palavras-chave:
Educação, Aprendizagem, Protagonismo Estudantil, Docência, Pedagogia.Resumo
Muitos educadores estão bem preocupados com a escola na qual grande parte dos estudantes não se sente bem, não tem motivação para estudar, sobretudo termina o Ensino Médio sem aprender quase nada, em especial em matemática. Esta prostração aparece na Base Nacional Comum Curricular, no capítulo sobre o Ensino Médio, onde se fala, de modo muito surpreendente, de recriação da escola e, depois, do itinerário formativo e projeto de vida, no contexto do protagonismo estudantil que, de fato, implicaria virar a escola pelo avesso. Esta ideia faz a escola atual tremer na base, porque logo se imagina dispensar o professor, em especial dispensar as aulas e quebrar os 45 minutos de aula. Vamos tentar neste texto defender a ideia de fazer experimentos localizados e bem burilados de estudantes que conduzem sua própria aprendizagem, com participação muito ativa dos docentes, na posição de orientadores e avaliadores, sobretudo, de compromisso pedagógico formativo.
Submetido em: 02/05/2020
Aceito em: 15/06/2020